sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DADOS BIOGRÁFICOS SOBRE OS SUPERIORES DO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO ALAGOINHAS – BAHIA

A maioria dos dados abaixo foram tirados do capuchinhosbase , aos quais foram feitos alguns acréscimos ou pequenas correções necessárias onde foram encontrados possíveis equívocos.

Por Tiago de Assis Batistas

Frei Inocêncio de Apiro

De nacionalidade italiana, após a ordenação sacerdotal ,veio como missionário para os Estados da Bahia e Sergipe e aqui trabalhou por 55 anos. Religioso de intensa e fervorosa oração, de grande sacrifício e de uma cordialidade fraternal. Verdadeiro missionário itinerante, percorreu várias vezes todo o Estado da Bahia e Sergipe, anunciando a Boa Nova com muito amor e competência. Foi o primeiro superior do recém-aberto convento de são Francisco em Alagoinhas – Bahia. Quando a doença dos olhos não lhe permitiu viajar mais, fez seu campo de missão o Convento e a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, onde vivia em alegre companhia junto aos confrades e atendendo assiduamente às confissões, tornando-se o confessor preferido. Faleceu na Piedade em Salvador –BA, em 4 de fevereiro 1955, aos 78 anos e 63 de vida religiosa.
Fonte: acervo. caspuchinhosbase

Frei Henrique de Ascoli Piceno

Frei Henrique de Ascoli Piceno (Montironi Giovanni), nascido na Itália, em 16 de agosto de 1912, ingressou no noviciado Capuchinho em Camerino – Itália, no dia 26 de setembro de 1928; proferiu os votos solenes em 27 de agosto de 1933; ordenou-se sacerdote em 11 de julho de 1937. No mesmo ano, veio trabalhar na Custódia da Bahia como missionário e aqui permaneceu até o fim da sua vida terrena. Frei Henrique, além de exercer o seu ministério sacerdotal com zelo e dedicação, pela sua habilidade de construtor, ofereceu um válido contributo à Custódia, então dependente da Província Capuchinha das Marcas de Ancona (Itália) – denominada Província Picena.
Dirigiu a construção do Convento e da Igreja de São Francisco em Alagoinhas (BA), onde foi guardião; foi responsável pela construção do Convento, Colégio e Igreja de Santo Antônio em Feira de Santana - BA. Foi pároco da Paróquia Nossa senhora do Monte em Conde – BA.
Executava estes trabalhos com muita dedicação, competência e responsabilidade, merecendo elogios dos técnicos em engenharia. Viveu a sua vocação religiosa e missionária com total fidelidade. Na sua longa enfermidade, deu testemunho de uma sólida espiritualidade, edificando a todos com a sua paciência e serenidade de espírito. Faleceu em Salvador–BA aos 25 de março de 2001, com 87 anos de idade e 73 de vida religiosa. Está sepultado no cemitério de Esplanada – Bahia.

Frei Paulo de Itabaiana

Frei Paulo de Itabaiana ( José Alves dos Santos), sacerdote capuchinho, natural de Itabaiana – SE, nascido a 11/02/1917; ordenado sacerdote em 19/12/1942; foi guardião do Convento de São Francisco em Alagoinhas, dedicou maior parte de sua vida pregando missões populares pelo interior da Bahia e Sergipe. Pediu dispensa dos votos e do ministério e constituiu família, já em idade madura. Morreu em Feira de Santana.

Frei Leão de Marotta (Frei Leão Ricci)


Frei Leão de Marotta (nome religioso que conservou até 1970, passando a ser de como Frei Leão Ricci), nasceu na cidade de Marotta (PE), Itália, no dia 2 de julho de 1914; seus pais: Giuseppe Ricci e Anunziata Gheti; no batismo, recebeu o nome de Ricci Sinibaldo; entrou no seminário capuchinho de Pêsaro (Itália) em 1923; em 1927, foi transferido para o seminário capuchinho de Fermo. Iniciou o noviciado no convento de Camerino (Itália) em 3 de julho de 1929, recebendo o nome de Frei Leão de Marotta (Fra Leone da Marotta); proferiu os votos temporários em 14 de julho de 1930 e fez a profissão solene (votos perpétuos) em 4 de agosto de 1935 na cidade de Loreto (AN) – Itália; cursou a Filosofia em Ancona (AN) e Teologia em Loreto; recebeu o diaconato em 13 de março de 1937, pelas mãos de Dom Gaetano Malchiodi e foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho do mesmo por Dom Francesco Borgongini Duca, Núncio Apostólico da Itália.
Terminados os estudos e ordenado sacerdote, veio para o Brasil como missionário em 1938. Residindo no Convento da Piedade, em salvador (BA), foi professor de Teologia Moral e Direito Canônico dos estudantes capuchinhos de 1940 a 1952; foi assistente da Custódia da Bahia e Sergipe de 1946 a 1948; em 1952 foi eleito Custódio Provincial, exercendo a função até 1956.
Terminada a missão de Custódio Provincial, Frei Leão foi transferido de Salvador para Alagoinhas – BA, sendo vigário da comunidade e pároco da Paróquia de Santo Antônio de 1952 a 1962.
Em 1963, volta ao Convento da Piedade em Salvador, como diretor da Escola Gráfica Nossa Senhora de Loreto, cargo que exerceu até 1965.
Transferido para o convento de Esplanada, exerce as funções de pároco e de diretor da Escola Agrícola de 1966 a 1968.
Em 1969, é transferido para fraternidade de Alagoinhas onde permaneceu pelo resto de sua vida, desempenhando uma missão muito importante nessa cidade, deixando pelo exemplo de vida e testemunho de fé, marcas inesquecíveis no coração das pessoas que o conheceram.
Chega a Alagoinhas com a nomeação de superior e ecônomo da fraternidade – missão exercida até 1971; continuou como Diretor Assistente da Ordem Franciscana Secular (OFS) e Vigário Paroquial; de 1978 a 1980, foi Vigário da Fraternidade; de 1981 a 1986, foi novamente Superior da fraternidade; de 1986 a 1987, foi Vigário Paroquial.
Somando os anos passados por Frei Leão em Alagoinhas, temos um total de 29 anos.
Quando foi superior a primeira vez, inaugurou o altar mor e os laterais da igreja de São Francisco, dando por concluías a obas daquele templo.
Durante toda sua permanência em Alagoinhas, ele soube conciliar o seu zelo de pastor que cuida a parte religiosa com o seu zelo pela parte social. Sua visão não era a de “salvar a alma” das pessoas, mas a pessoa toda – corpo e alma; matéria e espírito.
Quando foi pároco – a cidade toda era uma paróquia -, não havia água encanada na cidade; as pessoas pobres tinham dificuldades em conseguir água para o uso. Foi então que o pároco teve a iniciativa de construir um chafariz no bairro então denominado Favela (hoje, Santo Antônio).
Também, nem todos os alunos conseguiam matriculas nas escolas públicas, não havia escolas municipais. Logo, o Frei fundou as escolas paroquiais; a primeira funcionava em uma sala ao lado da sacristia da antiga igreja matriz; depois, fundou uma escola paroquial no referido bairro da Favela; deu continuidade ao Rosário da Caridade – instituição de caridade fundada por Frei Caetano de Altamira.
Foi obra sua o início da construção da nova igreja matriz de Santo Antônio, deixando quase concluída – hoje Catedral.
Deixando a função de pároco, não parou com as atividades sociais: Como Vigário Paroquial da Paróquia são Francisco de Assis e responsável pela comunidade de Alagoinhas Velha, organizou cursos profissionalizantes, como corte e costura, bordado, culinária e artesanato. Para esses cursos, contou com a ajuda de uma religiosa franciscana imaculatina, Irmã Laura, italiana; depois, fundou uma creche para crianças filhas de mães de baixa renda. Para expandir as atividades, fundou o Centro Comunitário de Alagoinhas Velha.
Frei Leão sempre se preocupou com os mais pobres e com os idosos abandonados. Como diretor assistente da Ordem Franciscana Secular (OFS), vendo entre elas muitas ancas desamparadas, penou em fundar uma instituição para abrigá-las na velhice. Com a ajuda da OFS e de pessoas amigas, adquiriu uma casa e aí começou a abrigar as franciscanas idosas desamparadas, dando o nome de Lar Franciscano. Como foi aparecendo a procura de abrigo por parte de outras idosas desamparadas que não eram franciscanas, surgiu a necessidade de ampliar as acomodações, construindo outro galpão no quintal da antiga casa. Por exigência das leis foi preciso legalizar essa instituição dando-lhe estatutos próprios. Assim nasceu legalmente o “Lar Franciscano Emma Barbetti”. Uma “sociedade civil, de fins filantrópicos, de caráter beneficente, educativo, cultural de assistência social, que tem por finalidade assistir à velhice em geral e, de modo especial, a velhice pobre e desamparada”. Sua fundação oficial data de 20 de setembro de 1971. O nome Emma Barbetti é em homenagem a uma italiana cunhada de Frei Leão que muito o ajudou na construção e manutenção da obra.
Não só a população alagoinhense em geral reconhecia o amor e dedicação do religioso a sua gente, mas também os poderes públicos. A Câmara Municipal de Vereadores de Alagoinhas concedeu ao Frei Leão o título de Cidadão Honorário de Alagoinhas, em reconhecimento do seu compromisso com a comunidade.
Frei Leão não dirigia automóvel. Suas andanças na cidade, pelos bairros e até zona rural eram feitas, de início, em bicicleta. Depois, deram-lhe de presente um motociclo denominado “motoneta”, um tipo de “mobilette”. Anos depois, deram-lhe uma motocicleta italiana tipo “Lambretta”. A “lambretta de Frei Leão” tornou-se popular em Alagoinhas.
O religioso querido de todos veio a falecer no Hospital São Rafael em Salvador no dia 24 de outubro de 1987. Sua morte foi causada por um acidente de trânsito, justamente no dia e no momento em que ele se deslocava do convento para a inauguração da creche, por ele fundada, no bairro de Alagoinhas Velha. Um carro que vinha saindo de uma rua transversal colidiu com sua “lambretta”. No choque, ele fraturou o fêmur. Sendo conduzido ao Hospital em Salvador, passou por uma intervenção cirúrgica bem sucedida; mas, dois dias depois, começou a passar mal, deixando os médicos preocupados com o seu estado, nada puderam fazer para evitar o óbito. Suas exéquias foram realizadas na igreja de São Francisco, em Alagoinhas. Seu corpo foi sepultado no interior da Igreja de Santo Antônio em Alagoinhas Velha. Uma multidão imensa assistiu pesarosa as últimas homenagens prestadas a esse religioso que tanto amou e serviu a Alagoinhas. Faleceu aos 73 anos de idade e 50 de sacerdócio.
Fonte: A Caminhada

Frei Isidoro de Loreto


Frei Isidoro de Loreto (Frei Isidoro Copertari) – nome civil: Copertari Gino - nascido em Loreto (NA) – Itália, aos 25 de fevereiro de 1911. Ingressou no noviciado dos Frades menores capuchinhos em 29/09/1926; fez a profissão solene em 08/03/1932; ordenou-se sacerdote em 29/07/1934. Seguindo sua vocação missionária, veio à Bahia , onde exerceu seu ministério por mais de 40 anos. Foi diretor e dos estudantes capuchinhos de Filosofia e Teologia; guardião do Convento de São Francisco em Alagoinhas – BA , conhecedor da música, tocava o órgão na igreja. Religioso de bom caráter, cordial, serviçal e de uma simplicidade infantil. Sempre pronto a qualquer forma de apostolado, Foi bom professor, prudente diretor dos estudantes e superior acolhedor. Por mais de 20 anos foi capelão do Corpo de Bombeiros em Salvador, com um louvável empenho, reconhecido pelas autoridades da citada corporação, que o honraram com o título de “Capitão Major” e o título de Cidadão Baiano. Aproveitando-se desta aceitação da parte do poder público, conseguia emprego, em vários setores de trabalho, a muitos pobres que necessitavam ganhar o salário para sustentar as próprias famílias. “O bom Frei Isidoro”, assim o chamavam todos que o procuravam; tinha sempre alguma coisa para dar: conselhos, roupa, remédios etc. Era conhecido como o bom Frade da Divina Providência. Faleceu em Salvador-BA, em 17 de março 1984, com 73 anos de idade e 58 de vida religiosa.


Frei Caetano Maria de Altamira

Frei Caetano Maria de Altamira (Antônio Lima dos Santos), natural do povoado de Altamira – Conde – Bahia, entrou no Seminário Capuchinho de Esplanada onde fez o noviciado, ordenou-se sacerdote, estudou em Roma – Itália, laureando-se em doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, escritor e conferencista, poliglota e tradutor de obras do Inglês, Italiano e do latim. Foi Professor no Estudantado de Filosofia dos Capuchinhos de Bahia e Sergipe, foi guardião do Convento de São Francisco em Alagoinhas. Foi nomeado bispo diocesano de Ilhéus.

Frei Lucas de Monterado

Frei Lucas de Monterado (Frei Lucas Gianfranceschi) – nome civil: Gianfranceschi Orlando. Nasceu em Monterado (AN) Itália, aos 30 de setembro de 1914. Ingressou no noviciado dos Capuchinhos da Província Picena aos 10/10/1929; professou solenemente aos 04/10/1935; foi ordenado sacerdote aos 03/10/1937. Em 1938 começou sua atividade missionária na Bahia até 1975, quando retornou á província mãe. Aqui, exerceu seu múnus pastoral com fidelidade e empenho; por ser um homem de cultura e intensa vida espiritual, era muito procurado para pregação retiros para o clero. Foi um religioso que honrou a Província mãe e a nossa da Bahia-Sergipe. Dotado de uma excelente inteligência e força de vontade, foi sempre dedicado ao estudo e à cultura. Foi professor nos cursos de História da Arte, Filosofia e de Teologia no Seminário Capuchinho da Custódia Bahia e Sergipe. Foi guardião do Convento de são Francisco em Alagoinhas. Quando a Custódia tornou-se Província, Frei Lucas preferiu voltar à província de origem. Numa carta, o então Provincial, Frei Manoel Delson, escrevia: “Caro Frei Lucas, a sua passagem na Bahia foi muito fecunda...O seu amor ao estudo, à leitura e a formação cultural deixou marcas indeléveis entre nós.” Passou os últimos dias de sua vida na enfermaria do convento de Macerata - Itália, onde veio a falecer aos 25 de abril 2002, com 88 anos de idade e 72 de vida religiosa.

Frei Agatângelo de Crato

Frei Agatângelo de Crato (Frei Ambrósio Bezerra Lobo), nascido na cidade do Crato – CE, aos 31/05/1928; ingressou no seminário dos Capuchinhos da Bahia e Sergipe em Esplanada – BA, onde iniciou o noviciado em 08/03/1947 e proferiu os votos solenes em 19/03/1951; fez teologia no Studio Teologico dei Cappuccini Piceni em Loreto (AN) Itália, sendo ordenado sacerdote em 11/07/1954. Terminados os estudos teológicos, teve autorização dos superiores para ir à Inglaterra estudar o idioma inglês. Voltou ao Brasil em 1956 iniciando o seu múnus sacerdotal. Na Custódia e, depois, Província, ocupou cargos de responsabilidade, inclusive o de guardião em Alagoinhas e, logo após, Diretor da Rádio Sociedade de Feira de Santana - Bahia. Pediu aos superiores para voltar à Província das Marcas (Itália). Lá, no Santuário Mariano Internacional de Loreto, distinguiu-se pela cultura, oração e como confessor preferido. Pelo pela cultura, muito cooperou na tradução para o português da “História dos Capuchinhos no Brasil”, escrita pelo competente historiador capuchinho Frei Pietro Regni (P. Vittorino da Corinaldo ou P. Vittorino Regni). Acometido de uma implacável doença, foi internado na enfermaria provincial onde, bem preparado espiritualmente, terminou os seus dias assistido pelo então Provincial Frei Urbano de Souza. A pedido do povo lauretano, o bom “P. Agatângelo brasiliano”, assim o apelidavam, foi sepultado no campo santo de Loreto. Mesmo pertencente a esta nossa Província, escolheu permanecer na Província das Marcas que sempre amou dizendo: “Na casa da mãe, o filho sente-se feliz”. Faleceu no convento capuchinho de Macerata (MC) - Itália, em 22 de fevereiro 1996, aos 68 anos de idade e 49 de vida religiosa.

Frei Virgínio de Civitanova


Frei Virgínio de Civitanova, nasceu aos 09 de novembro de 1920, em Civitanova Marche (MC) Itália. Conservo u esse nome até 1970, quando assumiu o nome civil de Frei Dário Romitti. Ingressou na Ordem Capuchinha, através do noviciado que teve início em 25 de agosto de 1940; proferiu os votos solenes em 03 de novembro de 1944; foi ordenado sacerdote em 18 de julho de 1948 em Loreto (AN) - Itália. Recém-ordenado, veio para a Custódia Capuchinha da Bahia e Sergipe como missionário. Grande parte de sua juventude foi dedicada á formação dos seminaristas capuchinhos. Exerceu conjuntamente as funções de diretor e professor, primeiramente no Seminário Seráfico de Esplanada – BA até 1956. Com a construção do novo seminário em Feira de Santana – BA (Seminário Seráfico Santo Antônio), os seminaristas de Esplanada são transferido para Feira e Frei Virgínio os acompanha como professor e diretor. Em 1958, passa a direção do Seminário para Frei Faustino de Ripatransone, após os superiores terem-lhe confiado outra missão em Vitória da Conquista.
Em 1961, é nomeado superior do Convento de Alagoinhas. Depois toma posse como pároco da paróquia de Santo Antônio de Alagoinhas pelo então Arcebispo com a incumbência de preparar a estrutura e todo o necessário para a criação da futura Diocese de Alagoinhas, para isso, nomeia-o Vigário Geral “pro erigenda” Diocese de Alagoinhas. Com a chegada de Dom José Cornelis, bispo auxiliar de salvador e Vigário Episcopal da futura Diocese, foi criada a paróquia de são Francisco de Assis, desmembrada da Paróquia de Santo Antônio de Alagoinhas, Frei Virgínio é nomeado pároco da nova paróquia. Findo o seu período como pároco, é novamente indicado como superior do Convento São Francisco de Alagoinhas onde exerce a função até fins de 1980 e início de 1981. A partir dessa data, Frei Virgínio ou Frei Dário Romitti, inicia outra etapa de sua missão sacerdotal. A “santa obediência” envia-o para o Convento São Judas Tadeu em Aracaju – Sergipe. Lá, suas atividades continuam: ora como pároco de alguma paróquia no interior da diocese, ora, como superior do convento. Hoje, já ultrapassando os 90 anos, ainda exerce suas funções ministeriais até onde suas forças permitem.

Frei Pio de Cagli



Frei Pio de Cagli ou Frei Pio Venturi de Cagli (nome civil: Venturi Tommaso), nascido em 01/12/1920, em Cagli (PS); ingressou no noviciado dos Capuchinhos em 15 de agosto de 1939; fez a profissão solene em 17/08/1943 e ordenou-se sacerdote em 21/12/1946 no Santuário mariano de Loreto (AN) - Itália. Jovem sacerdote, veio como missionário à Bahia. Dedicou muitos de seus anos á educação e á formação dos seminaristas capuchinhos. Em Esplanada foi mestre dos noviços e professor no seminário. Acompanhou a mudança do seminário de Esplanada para Feira de Santana – BA; foi professor de Italiano, Latim e Grego. Em Alagoinhas, foi diretor dos estudantes de filosofia e professor de Grego, Latim e História Geral. Durante esse período, era muito solicitado para pregar tríduos, novenas e festas de Padroeiros; nas férias pregava missões populares. Foi superior do Convento de Alagoinhas.
Por mais de 40 anos, serviu à Custódia da Bahia e Sergipe, à qual muito honrou com excepcional dinamismo pastoral. Por motivo de saúde, voltou à Província Marchigiana, onde passou os últimos anos de sua vida. Faleceu e Macerata (MC) - Itália, aos 23 de julho 1996, com 77 anos de idade e 58 de vida religiosa.

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