quinta-feira, 2 de maio de 2013

Após colocar os trabalhadores sobre a corda bamba do endividamento, PT comemora o 1º de Maio


Sem festa – A desfaçatez que toma conta do governo do Partido dos Trabalhadores ultrapassa com largueza as fronteiras da compreensão. No dia em que muitos países comemoram, neste 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, o Palácio do Planalto despachou para a maior cidade brasileira, São Paulo, algumas autoridades para pegar carona nas festividades patrocinadas pelas centrais sindicais. É o caso do ministro do Trabalho, o pedetista Manoel Dias, que desembarcou na capital paulista para se juntar ao presidente da Força Sindical e companheiro de legenda Paulo Pereira da Silva.

Fossem minimamente coerentes e o Brasil um país sério, as autoridades palacianas sequer deixariam suas casas nesse dia, pois afinal não há o que comemorar. Enquanto a inflação oficial anulou qualquer reajuste salarial, a inflação real, que já passa da casa dos 20%, devora o soldo dos trabalhadores, que por questões meramente ideológicas continuam aplaudindo o mais corrupto e incompetente governo da história.

É preciso doses extras de coragem a um ministro para subir em um palanque do 1º de Maio e dirigir a palavra aos trabalhadores, cada vez mais enganados por um governo marcado pela paralisia. Os atuais inquilinos do Palácio do Planalto insistem em apostar no consumo interno como forma de reverter a grave crise econômica, mas não é preciso muito tempo para perceber que a estratégia é equivocada, uma vez que dois terços dos brasileiros recebem menos do que dois salários mínimos mensais, a inadimplência está em níveis elevados e o endividamento das famílias não para de crescer.

Analistas do mercado financeiro são uníssonos ao afirmar que qualquer movimento fora do padrão no mercado de trabalho colocará o Brasil na rota descendente do precipício. Até porque, o temor dos empresários diante da inflação tem levado a uma incontrolável e generalizada alta de preços. Isso tem obrigado o cidadão à mudança dos hábitos de consumo, o que interfere na cadeia produtiva e, por consequência, no mercado de trabalho.

Como disse certa vez aquele conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

Postado por Blog do Beto

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