quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Fantasmas do presente e baixarias

Por Nilson Borges Filho (*)

A equipe de campanha do candidato Aécio Neves que se prepare, pois o lulopetismo vem com tudo para cima do senador mineiro, com ataques inclusive no campo pessoal. Aliás, essa é a principal especialidade do PT quando se trata de assassinar reputações, mesmo que para atingir seus objetivos vale até mentir descaradamente.

Como nas primeiras pesquisas do segundo turno Aécio vai surgir em empate técnico ou na frente de Dilma Rousseff, os ataques virão pelas redes sociais, por blogueiros ressentidos e sem espaço nas redações por falta de competência e que se vendem em troca de verbas de patrocínio de estatais, de militantes esquizofrênicos e daquela turma que adora uma boca no serviço público. Esses últimos, que fazem qualquer negócio para conseguir uma boquinha paga pelos contribuintes, são os mais exaltados, uma vez que aqui está em jogo a perda da sinecura.

Petistas são chegados num emprego público, desde, é claro, que para ocupa-lo não precise fazer concurso público. Dilma e o PT representam o fantasma do presente: inflação em alta, poder de compra da classe trabalhadora em baixa, juros obscenos, o setor produtivo e o agronegócio sem perspectiva de melhoras, uma política externa rasteira de aproximação com governos bolivarianos e decadentes, corrupção em escalada com delações de executivo da Petrobras e de doleiro a serviço da base aliada do governo petista.

O ex-presidente Lula que até hoje não fala sobre suas relações com sua amiga íntima madame Rosemary Nogueira – aquela tal que viajava na aeronave da presidência em missões oficiais e se hospedava em embaixadas brasileiras – sobre as traficâncias no gabinete da presidência da República em São Paulo, mandou um recado para Aécio Neves que quer discutir sobre corrupção.

Seria uma ótima ideia: Aécio poderia abrir a discussão com o mensalão do Marcos Valério, Delúbio, José Dirceu, Genoino e João Paulo Cunha. Em seguida, o candidato tucano questionaria sobre o por quê de ministros afastados do governo por Dilma voltaram ao ministério com outra roupagem, mas com as mesmas práticas. Talvez surgisse na discussão aqueles dólares nunca explicados que foram encontrados na cueca de assessor de petista cearense. Já a corrupção na Petrobras mereceria um debate mais aprofundado com as delações de Paulinho – amigo do peito de Lula e um dos convidados  para o casamento da filha de Dilma em Porto Alegre – e de Alberto Yussef, o doleiro de estimação do PT e da sua base aliada.

Paulo Roberto Costa que por muito tempo fez o papel de bichinho de pelúcia de Lula abriu as comportas para os investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e lavou a roupa suja da Petrobras. Alberto Yussef o 'banqueiro' do PT e aliados – encarregado da lavagem e distribuição do dinheiro roubado da Petrobras – afirmou que sua delação vai  chocar o país.

O desespero tomou conta da campanha petista: Aécio tem espaço para avançar mais ainda em São Paulo e com possibilidades de virar no Rio Grande do Sul, com os apoios de Ana Amélia, José Ivo Sartori e Pedro Simon. Assim como pode diminuir a vantagem de Dilma no norte e nordeste com o apoio de Marina e Renata Campos. 

(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.



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