sexta-feira, 24 de outubro de 2014

"O lugar de Dilma é na cadeia." Hangout com Olavo de Carvalho, Lobão, Tuma Jr. e Claudio Tognoli

24/10/2014


MÍDIA SEM MÁSCARA

Olavo: " caso Aécio vença, se ele conseguir desmantelar o aparelhamento do PT da máquina pública e restaurar a governabilidade do país, já terá feito muito."
E reafirma: "o lugar de Dilma Rousseff e dos petistas não é em disputas eleitorais, é na cadeia".




PTROLÃO

Dilma e Lula sabiam de tudo, diz Alberto Youssef à PF.

Em depoimento prestado na última terça-feira, o doleiro que atuava como banco clandestino do petrolão implica a presidente e seu antecessor no esquema de corrupção.

Robson Bonin
Capa - Edição 2397
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.

Conheça, nesta edição de VEJA, os detalhes do depoimento que Alberto Youssef prestou às autoridades.

PESQUISA.

ELEIÇÕES 2014.
PESQUISA SENSUS: AÉCIO ABRE VANTAGEM DE 9 PONTOS SOBRE DILMA
PESQUISA ISTOÉ/SENSUS CONTRADIZ IBOPE E DATAFOLHA: DILMA TEM 45,4%
Publicado: 24 de outubro de 2014 às 6:01 - Atualizado às 7:43.
Ichiro Guerra Dilma 13 e Marcos Fernandes CMB - Dilma Rousseff e Aecio Neves copy
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Ichiro Guerra/Dilma13 e Marcos Fernandes/Aecio45
Pesquisa Sensus que será divulgada nesta sexta-feira (24) pela revista IstoÉ mostra, ao contrário das pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas ontem (23), liderança do candidato tucano Aécio Neves, com 54,6% das intenções de votos nos últimos dias do segundo turno da eleição presidencial. Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, aparece com 45,4%. O Sensus foi o único instituto a apontar, na véspera do 1º turno, que Aécio passaria ao 2º turno, e não Marina Silva (PSB).
A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda está indeciso. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, Aécio tem 48,1% e Dilma,  40%.
O  Sensus foi o único instituto de pesquisa a acertar o resultado do primeiro turno, que levou o candidato do PSDB à disputa do próximo domingo (26).
Pesquisa espontânea e rejeição
Na votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado, Aécio também está à frente de Dilma: o candidato do PSDB é  citado por 47,8% dos eleitores e a petista por 39,4%. Indecisos e votos em branco são 12,8% e 0,2% ainda citaram outros nomes.
O índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff é elevado: 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, explicou à IstoÉ, quanto maior o índice de rejeição, menor a probabilidade de crescimento do candidato.
Últimos levantamentos
No último levantamento Sensus, na sexta (17), o candidato PSDB tinha 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da atual presidente. No dia 11, a vantagem do candidato tucano era maior: 58,8% contra 41,2%, segundo o Instituto Sensus.
A margem de erro da pesquisa Sensus é de 2,2 pontos percentuais. O Sensus ouviu 2.000 eleitores em 136 municípios, entre terça e esta sexta-feira (24). O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral como BR-01166/2014.

DIÁRIO DO PODER - CLAUDIO HUMBERTO

  • 24 DE OUTUBRO DE 2014
    Até setembro deste ano, a conta dos cartões corporativos do governo Dilma ultrapassou os R$ 46,2 milhões. Entre julho e setembro, quando a campanha pela reeleição começou, a conta subiu mais de R$ 12 milhões. Só Presidência da República gastou mais de R$ 15,5 milhões. Outros R$ 14 milhões são escondidos sob a alegação de “sigilo”. O Ministério da Justiça, via Polícia Federal, já usou quase R$ 11 milhões.
  • Desde janeiro de 2003, quando foi criado no primeiro ano do governo Lula, até setembro de 2014, foram gastos R$ 581 milhões com cartões.
  • Durante as eleições, o governo torrou R$ 4 milhões/mês com cartões, sem contar outubro. E só divulgou dados com dois meses de atraso.
  • Só a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gastou R$ 7,73 milhões com cartões corporativos. Mais que 38 dos 39 ministérios.
  • Em meio à gastança, o gabinete do vice Michel Temer pagou despesas “sigilosas” de R$ 87 mil com cartões corporativos, de julho a setembro.
  • Até mesmo adversários de Dilma Rousseff (PT) deixaram de lembrar na campanha alguns dos escândalos mais cabeludos do atual governo, envolvendo a própria Presidência da República. É o caso da ex-chefe de gabinete presidencial Rosemary Noronha, a “Rose”, amiga íntima de Lula, que sumiu do noticiário e da campanha. Ela é ré por formação de quadrilha, enriquecimento ilícito, tudo sob “segredo de Justiça”.
  • Alertados por policiais federais, os principais membros do staff de Aécio Neves trocam de celular quase diariamente, tentando driblar o grampo.
  • A estratégia de destruir reputações, na disputa com Marina e Aécio, corrói na imprensa europeia a imagem de Lula, seu principal ideólogo.
  • Se a revista independente The Economist recomenda voto em Aécio, o também inglêsFinancial Times denuncia a “tática da difamação” do PT.
  • Levantamento interno revelou que o Itamaraty deve votar em peso em Aécio Neves. Cansados do bullying de Dilma, os diplomatas torcem por um futuro chanceler politicamente forte, para recuperar o prestígio e autoestima da Casa. Marina Silva é o nome preferido dos diplomatas.
  • Apesar da atuação desassombrada no mensalão e das promessas de protagonismo político, o ministro aposentado Joaquim Barbosa reluta tornar público seu apoio a Aécio Neves. Parece ter medo da rebordosa.
  • Enfrentando grave pindaíba, a Polícia Federal foi buscar em seu possante jato o traficante que prendeu em Boa Vista (RR). Já que o destino final do bandido é Bogotá, o contribuinte agradeceria se a PF telefonasse à polícia de lá para vir buscar sua encomenda indesejada.
  • Após recomendar voto em Aécio Neves, The Economist viu seu site ser invadido pelo clima eleitoral, com petistas e tucanos batendo boca – em inglês – sobre a mais independente publicação de economia do mundo.
  • A trapalhada das autoridades de saúde pública e vigilância sanitária de Brasília, que confundiram diarreia com ebola, deu ideia a segurados tão maltratados no SUS. Se disser que tem ebola, recebe tratamento vip.
  • A campanha de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo do DF acionou a PM de Goiás e a Polícia Rodoviária Federal contra megaesquema de transporte irregular de eleitores, domingo. O esquema estaria sendo organizado pela turma de Joaquim Roriz, expert no assunto.
  • A empresa pública Terracap, publicou no Diário Oficial do DF, aditivos no valor R$ 55 milhões. Segundo o governo, o dinheiro será utilizado para o pagamento de uma parcela da obra do estádio Mané Garrincha.
  • Sem ter muito o que fazer na vida, o príncipe Charles declarou guerra aos esquilos cinzas para salvar a espécie vermelha. Até assinou um “acordo dos esquilos” com empregados de bosques da Escócia.
  • Onde estava a Receita Federal que não via “dinheiro a jato” da corrupção pingando milhões todo dia na conta do doleiro Youssef?

23/10/2014


O VERDADEIRO COMUNISTA.

Chico Buarque foi desmoralizado.  Sua irmã teve cargo público no PT, ele  recebeu verbas do governo Dilma e do PT ,no valor de R$ 800.000,00  para programas culturais, sua namoradinha recebeu R$ 600 mil reais. É pago e muito bem pago para fazer propaganda dos Petralhas
Ele é o mais legítimo esquerda festiva de Ipanema.  Se diz PT e depois vai para seu apto em Paris curtir a vida com a grana dos otários dos brasileiros. 

DOLEIRA



ARNALDO JABOR

A lista dos perigos

texto de   ARNALDO JABOR.

Tenho vontade de registrar este texto em cartório, para depois mostrar aos eleitores da Dilma.


O que acontecerá com o Brasil se a Dilma for eleita?
Aqui vai a lista:
A catástrofe anunciada vai chegar pelo desejo teimoso de governar um país capitalista com métodos “socialistas”. Os “meios” errados nos levarão a “fins” errados. Como não haverá outra “reeleição”, o PT no governo vai adotar medidas bolivarianas tropicais, na “linha justa” de Venezuela, Argentina e outros.
Dilma já diz que vai controlar a mídia, economicamente, como faz a Cristina na Argentina. Quando o programa do PT diz: “Combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento”, leia-se, como um velho petista deixou escapar: “Eliminar o esterco da cultura internacional e a “irresponsabilidade “da mídia conservadora”. Poderão enfim pôr em prática a velha frase de Stalin: “As ideias são mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, por que deveríamos permitir que tenham ideias?”
As agências reguladoras serão mais esvaziadas do que já foram para o governo PT ter mais controle sobre a vida do país. Também para “controlar”, serão criados os “conselhos” de consulta direta à população, disfarce de “sovietes” como na Rússia de Stalin. 
O inútil Mercosul continuará dominado pela ideologia bolivariana e “cristiniana”. Continuaremos a evitar acordos bilaterais, a não ser com países irrelevantes (do “terceiro mundo”) como tarefa para o emasculado Itamaraty, hoje controlado pelo assessor internacional de Dilma, Marco Aurélio Garcia. Ou seja, continuaremos a ser um “anão diplomático” irrelevante, como muito acertadamente nos apelidou o Ministério do Exterior de Israel.
Continuaremos a “defender” o Estado Islâmico e outros terroristas do “terceiro mundo”, porque afinal eles são contra os Estados Unidos, “inimigo principal” dos bolcheviques que amavam o Bush e tratam o grande Obama como um “neguinho pernóstico”.
Os governos estaduais de oposição serão boicotados sistematicamente, receberão poucas verbas, como aconteceu em São Paulo.
Junto ao “patrimonialismo de Estado”, os velhos caciques do “patrimonialismo privado” ficarão babando de felicidade, como Sarney, Renan “et caterva” voltarão de mãos dadas com Dilma e sua turminha de brizolistas e bolcheviques.
Os gastos públicos jamais serão cortados, e aumentarão muito, como já formulou a presidenta.
O Banco Central vai virar um tamborete usado pela Dilma, como ela também já declarou: “Como deixar independente o BC?”
A inflação vai continuar crescendo, pois eles não ligam para a “inflação neoliberal”.
Quanto aos crimes de corrupção e até a morte de Celso Daniel serão ignorados, pois, como afirma o PT, são “meias verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação...”. 
Em vez de necessárias privatizações ou “concessões”, a tendência é de reestatização do que puderem. A sociedade e os empresários que constroem o país continuarão a ser olhados como suspeitos.
Manipularão as contas públicas com o descaro de “revolucionários” — em 2015 as contas vão explodir. Mas ela vai nomear outro “pau-mandado” como o Mantega. Aguardem.
Nenhuma reforma será feita no Estado infestado de petistas, que criarão normas e macetes para continuar nas boquinhas para sempre.
A reforma da Previdência não existirá pois, segundo o PT, “ela não é necessária”, pois “exageram muito sobre sua crise”, não havendo nenhum “rombo” no orçamento. Só de R$ 52 bilhões.
A Lei de Responsabilidade Fiscal será desmoralizada por medidas atenuantes — prefeitos e governadores têm direito de gastar mais do que arrecadam, porque a corrupção não pode ficar à mercê de regras da época “neoliberal”. Da reforma política e tributária ninguém cogita.
Nossa maior doença — o Estado canceroso — será ignorada e terá uma recaída talvez fatal; mas, se voltar a inflação, tudo bem, pois, segundo eles, isso não é um grande problema na política de “desenvolvimento”.
Certas leis “chatas” serão ignoradas, como a lei que proíbe reforma agrária em terras invadidas ilegalmente, que já foi esquecida de propósito.
Aliás, a evidente tolerância com os ataques do MST (o Stédile ja declarou que se Dilma não vencer, “vamos fazer uma guerra”) mostra que, além de financiá-los, este governo quer mantê-los unidos e fiéis, como uma espécie de “guarda pretoriana”, como a guarda revolucionária dos “aiatolás “ do Irã.
A arrogância e cobiça do PT aumentarão. As trinta mil boquinhas de “militantes” dentro do Estado vão crescer, pois consideram a vitória uma “tomada de poder.” Se Dilma for eleita, teremos um governo de vingança contra a oposição, que ousou contestá-la. Haverá o triunfo “existencial” dos comunas livres para agir e, como eles não sabem fazer nada, tudo farão para avacalhar o sistema capitalista no país, em nome de uma revolução imaginária. As bestas ficarão inteligentes, os incompetentes ficarão mais autoconfiantes na fabricação de desastres. Os corruptos da Petrobras, do próprio TCU, das inúmeras ONGs falsas vão comemorar. Ninguém será punido — Joaquim Barbosa foi uma nuvem passageira.
Nesta eleição, não se trata apenas de substituir um nome por outro. Não é Fla x Flu. Não. O grave é que tramam uma mutação dentro do Estado democrático. Para isso, topam tudo: calúnias, números mentirosos, alianças com a direita mais maléfica. 
E, claro, eles têm seus exércitos de eleitores: os homens e mulheres pobres do país que não puderam estudar, que não leem jornais, que não sabem nada. Parafraseando alguém (Stalin ou Hitler?) — “que sorte para os ditadores (ou populistas) que os homens não pensem”.
Toda sua propaganda até agora acomodou-se à compreensão dos menos inteligentes: “Quanto maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada” — esta é do velho nazista.
O programa do PT é um plano de guerra. Essa gente não larga o osso. Eles odeiam a democracia e se consideram os “sujeitos”, os agentes heroicos da História. Nós somos, como eles falam, a “massa atrasada”.
É isso aí. Tenho vontade de registrar este texto em cartório, para depois mostrar aos eleitores da Dilma. Se ela for eleita.

RACHEL SHEHERAZADE

Volta ao ar da Rachel Sheherazade é motivo de suspense.


  • Rachel Sheherazade, âncora do "SBT Brasil"
    Rachel Sheherazade, âncora do "SBT Brasil"
Rachel Sheherazade passou parte da tarde de terça-feira no Jassa, dando os retoques necessários e finais para o seu retorno ao trabalho no "SBT Brasil" nesta quinta, a praticamente dois dias da eleição.

Muitos ainda chegam a jurar, de pés juntos, que esta sua volta, por questões políticas, só irá acontecer depois de tudo, na segunda-feira.

O problema é que mesmo fora do ar, submetida a uma pequena cirurgia no rosto, Rachel nunca deixou de se manifestar nas redes sociais, ou de modo mais específico no Twitter, sobre as eleições presidenciais.

Inclusive com comentários, alguns bem conclusivos,  durante os debates realizados.
*Colaboração de José Carlos Nery
Leia mais em: http://zip.net/bbpZzK


ROSE NORONHA, A AMANTE DE LULLA.


“Aqui entre Nós”, com Joice Hasselmann e Augusto Nunes: como Lula quer que seja gentil com todas as mulheres, Aécio deveria perguntar-lhe por que foi muito mais generoso com a quadrilheira Rose Noronha.

No Aqui entre Nós, da TVeja, Joice Hasselmann e Augusto Nunes conversaram sobre o clima beligerante estimulado por Lula nos comícios do PT, a iminente entrada do ex-presidente no pântano da Petrobras, a contra-ofensiva de Aécio no programa eleitoral de que participaram Marina Silva e Renata Campos, a pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira e a transformação das mulheres em arma eleitoral pelo benfeitor da vigarista Rosemary Noronha.



Lauro Jardim: um novo erro pode abalar as instituições de pesquisa

O Giro de reportagem de VEJA acompanha a corrida eleitoral de Aécio Neves e Dilma Rousseff em época de enxurrada de pesquisa eleitoral. Lauro Jardim, no "Seu Voto no Radar", fala que os institutos de pesquisas não serão os mesmos se errarem novamente.


Por veja.com

MEDO DE DIVULGAR.

Governo Dilma 'segura' divulgação de dados negativos para não prejudicar campanha.

Com disputa acirrada, brasileiros chegarão às urnas sem saber resultado da arrecadação e desempenho de alunos em português e matemática.

Dilma: números comprometedores, só depois de domingo
Dilma: números comprometedores, só depois de domingo (Gabriel Garcia Soares/Estadão Conteúdo)
O governo federal adia a divulgação de indicadores sobre economia e educação pelo temor de que números negativos possam prejudicar a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Em meio à acirrada disputa presidencial, os brasileiros chegarão às urnas no próximo domingo, portanto, sem conhecer o resultado da arrecadação de impostos e contribuições federais em setembro e da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata nesta quinta-feira que o desempenho dos alunos da educação básica em provas de português e matemática também será um mistério até 26 de outubro.
Na semana passada, uma decisão inédita tomada pela direção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de proibir a publicação de estudos realizados pelos pesquisadores envolvendo dados públicos divulgados entre julho e o fim das eleições presidenciais, deu origem a mais uma crise interna. O diretor de estudos e políticas sociais do Ipea, Herton Araújo, colocou seu cargo à disposição por discordar da definição da cúpula do Instituto e pediu sua exoneração. Não se trata do primeiro estudo preso nas gavetas do Ipea. O site de VEJA revelou, em setembro, que o Instituto havia engavetado outro levantamento, desta vez, feito com base nos dados das declarações de Imposto de Renda de brasileiros, e que mostrava que a concentração de renda havia aumentado no Brasil entre 2006 e 2012. A tese, curiosamente, contraria o discurso recorrente dos governos petistas. 
Depois de atrasar a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2013 no primeiro turno, o governo federal acabou por liberar o resultado do indicador – que mede a qualidade do ensino nos ciclos fundamental (1º a 9º ano) e médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil – sem detalhar o resultado dos alunos em cada âmbito, relata a Folha. Logo, não é possível saber qual o desempenho dos estudantes em português e matemática.
Os dados conhecidos revelam que há estagnação nas duas etapas. Nos anos finais do fundamental e no médio, todos os indicadores gerais ficaram abaixo das metas previstas: isso inclui as médias nacional e das redes públicas (estaduais e municipais) e privadas. A exceção foi registrada nos anos iniciais do ensino fundamental, em que a única constatação negativa ficou na rede privada, que não atingiu a meta estabelecida.
Economia – Embora rejeite relação com a eleição, o governo ajustou o calendário de divulgação de dados econômicos de setembro para depois da votação. Ninguém quer repetir o chamado "efeito ovo". O episódio foi provocado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, ao recomendar a troca de carne bovina por ovos ou frango por causa da inflação. A declaração foi usada na TV pelo candidato Aécio Neves (PSDB). Em resposta, Dilma teve de desautorizar publicamente o secretário.
A previsão é de que os dados sobre arrecadação, que não devem vir favoráveis, sejam divulgados na próxima quarta-feira, dia 29. Os números são tradicionalmente divulgados mais cedo, mas, mesmo assim, a Receita nega que a decisão tenha relação com a realização do segundo turno no próximo domingo. No ano passado, a divulgação dos dados ocorreu no dia 22 de outubro. Este ano, o anúncio ficou para os últimos dias do mês apenas em abril. Vale lembrar que na próxima terça-feira não deve haver expediente no Ministério da Fazenda por causa do feriado do Dia do Servidor Público.
A divulgação dos dados da dívida pública federal será na segunda. A reunião do CMN foi adiada do dia 23, segundo constava no site do Banco Central, para o dia 30. A assessoria do BC informou que a data original foi escolhida, em princípio, para evitar proximidade com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para terça e quarta. A mudança teria sido ocasionada por questões de agenda.
‘Paradeira geral’ - O resultado desfavorável da arrecadação nos últimos meses tem dificultado o fechamento das contas do governo. A Receita esperava, no início do ano, um crescimento real de 3% em relação a 2013. Mas já reduziu a 1%, mesmo com o reforço de receitas extras, como o Refis. Em razão disso, as contas públicas devem registrar novo déficit primário em setembro. Técnicos do governo afirmam que "está uma paradeira geral" na área econômica nesta semana. Há decisões importantes que precisam ser tomadas até o fim do ano. A principal é a estratégia para a política fiscal. Com a piora das contas públicas em setembro, cujo anúncio ficou para a próxima semana, o governo terá de decidir se mudará a meta de superávit primário fixada para 2014 na Lei de Diretrizes Orçamentária. Uma fonte disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a discussão está parada à espera do resultado das eleições.

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

Tirem as crianças da sala (2)

Só restam dois dias de propaganda eleitoral na televisão
Ricardo Noblat.



CALCINHA

Doleira flagrada com dinheiro na calcinha é condenada.

Nelma Kodama pega 18 anos de prisão e multa por 91 crimes de evasão de divisas.

DÍZIMO


O candidato ao governo do Rio Marcelo Crivella e a mulher Sylvia Jane Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Mulher e filha de Crivella são proprietárias de casas nos EUA.

Campanha diz que recursos saíram de rede de iogurterias no DF.

CORRUPÇÃO


Viagem. Entidade levou 99 ônibus a Petrolina (PE) com pessoas dispostas a apoiar comício de Dilma Rousseff (PT)
Foto: Ichiro Guerra

ONG que reforçou ato de Dilma tem convênios com o governo federal.

Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) recebeu mais de R$ 500 milhões do próprio governo Dilma.

  • 23 DE OUTUBRO DE 2014
    A começar pelo presidente do PT, Rui Falcão, que espuma de raiva quando se refere ao juiz federal Sérgio Moro, aquele que desmantelou o esquema de corrupção instalado na Petrobras em 2006, no governo Lula, até metade do governo Dilma, o PT decidiu representar contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça. As críticas a Moro já foram rechaçadas por entidades de magistrados e de procuradores.
  • O PT acusa Moro de “vazar depoimentos”, na verdade públicos, do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do megadoleiro Alberto Youssef.
  • As gravações dos depoimentos de Paulo Roberto e Youssef não estavam protegidas por sigilo, como a própria Justiça já esclareceu.
  • Os advogados do PT tentam construir a alegação de que o juiz “beneficiou” a oposição, ao autorizar a divulgação dos depoimentos.
  • O advogado Antônio Figueiredo Basto pedirá ao juiz Sérgio Moro para cancelar a ida de Youssef à CPMI do Petrolão: “Seria perda de tempo”.
  • A presidenta Dilma sinalizou a assessores próximos a intenção, caso vença domingo, de demitir o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e nomear o deputado paulista Ricardo Berzoini (PT), atual ministro de Relações Institucionais. Ele entende tanto de Comunicações quanto de Previdência (pasta que ocupou no governo Lula), ou seja, quase nada, mas conquistou a estima e a confiança de Dilma nos últimos meses.
  • Paulo Bernardo e a mulher, Gleisi Hoffmann (PT-PR), foram acusados de receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção na Petrobras.
  • A denúncia contra Paulo Bernardo e Gleisi foi do operador do esquema de dinheiro roubado da Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa.
  • A gestão de Berzoini na Previdência foi marcada pela crueldade de obrigar velhinhos a se recadastrar pessoalmente em postos do INSS.
  • O candidato tucano Aécio Neves sonha com um apoio que pode ser decisivo, na reta final da campanha: Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal que o PT trata como inimigo nº 1.
  • O governador fluminense Luiz Pezão (PMDB) ficou revoltado quando soube que Paulo Roberto Costa o citou entre beneficiados de doações. Ele disse que manteve relacionamento rigorosamente institucional com o ex-diretor da Petrobras, e deverá processá-lo na Justiça.
  • Relatório preliminar da empresa Sedek Tecnologia & Informação aponta que em 2014 foram protocolados 21.632 processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dois terços deles após o início das eleições.
  • O PSDB minimiza, nos bastidores, pesquisa Datafolha que colocou Aécio Neves quatro pontos abaixo de Dilma. Lembra que o instituto de errou com José Serra em 2010, e com Aécio no 1º turno este ano.
  • A Secom do Planalto enviou nota à coluna negando ter contratado o Ibope para aferir audiência “traço” da TV Brasil. Mas o Portal da Transparência expõe os extratos de contratos com “inexigibilidade”, ou seja, sem licitação, para medir audiência em ao menos seis estados.
  • Ciente de que não daria em nada a reunião da CPMI do Petrolão, ontem, a tropa de choque do governo nem apareceu. O único petista presente, além do relator Marco Maia (RS), foi Afonso Florence (BA).
  • Na CPMI, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), afirmou que Petrobras deveria dar atestado de “corruptice crônica”, enquanto Afonso Florence (PT) foi ridicularizado ao apelar para o “coração valente” de Dilma.
  • A pedido do vice-presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP), a Secretaria-Geral da Câmara pediu ao Ministério da Justiça o restabelecimento da escolta da Polícia Federal ao deputado Luiz Couto (PT-PB).
  • O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), fora do segundo turno, decidiu recomendar voto nulo aos eleitores petistas. É o voto Agnulo.


Fonter: http://betocritica.blogspot.com.br/

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