sexta-feira, 17 de julho de 2015

Milhares de pessoas se despedem do Monsenhor Justino, em Olindina

Milhares de pessoas se despediram nesta quarta-feira (15), do Monsenhor José Justino de Almeida, que morreu na terça-feira, vítima de falência múltipla dos órgãos. Durante toda a noite uma multidão permaneceu na igreja matriz de Olindina, onde foram realizadas duas missas. Homenagens de colégios, comerciantes, órgãos públicos e representantes do judiciário e das igrejas, chegavam a todo o momento.

Às 16h, Dom Paulo Romeu, bispo diocesano, acompanhado do bispo emérito, Dom Jaime Mota e do clero da diocese, adentrou a igreja para a celebração de corpo presente. Muito emocionado, o bispo presidiu a missa e durante a homilia fez relatos sobre a trajetória do Monsenhor Justino. “Hoje poderíamos apenas silenciar, pois os gestos do Monsenhor Justino revelam a sua dedicação e opção pelos mais pobres. Os pobres, que ele tanto amava, se revelam na figura do Gilberto, jovem que ele acolheu e criou como seu filho”, lembrou. O bispo ainda falou sobre a passagem do Monsenhor para o Reino da Glória. “Hoje, quem abriu a porta para o Monsenhor foi o próprio Jesus, ao seu lado estavam a Virgem Maria e o nosso querido Gilberto, seu filho amado”, disse. Ao final da celebração os padres da diocese prestaram uma homenagem, entoando o “Salve Regina”. Em seguida conduziram o caixão pela praça da cidade e retornaram à igreja, onde houve o sepultamento.

Sobre Monsenhor Justino

Monsenhor Justino, 84, era natural de Conde, Bahia, mas viveu boa parte de sua infância e juventude na cidade de Alagoinhas. Ingressou no Seminário Central de Salvador onde fez os cursos de Filosofia e Teologia. Foi ordenado padre no dia 28 de novembro de 1965 pelo Cardeal Dom Augusto Álvaro da Silva. Foi vigário paroquial de Nova Soure entre os anos de 1966 e 1968, sendo responsável pela preparação a futura paróquia de Olindina, que foi criada em 1969. Durante mais de 40 anos foi pároco de Olindina, dando assistência também às cidades de Crisópolis, Ribeira do Amparo, Itapicuru e Cipó.

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