segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dilma só não renuncia por burrice ou maluquice

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Fala sério... Dilma Vana Rousseff não tem a menor credibilidade para negar as articulações ocultas que preparam sua renúncia ao cargo de "Presidente da República" pouco antes da votação final do processo de impeachment. Quando ela proclama, via assessoria, que "não existe, nem nunca existiu, a hipótese da renúncia" é o mesmo que ela proclamar que nada sabia sobre erros e corrupções na Petrobras, quando foi "presidente" do Conselho de Administração da petrolífera. É mais fácil acreditar que o Papai Noel seja comunista e um dissidente arrependido do PT, apenas porque usa roupinha vermelha...

Dá para rir da versão fantasiosa de Dilma, que "segue firme e determinada na luta para voltar ao Palácio do Planalto: “A resistência ao golpe vai continuar por meio de viagens da presidenta pelo Brasil e por meio do diálogo político construtivo com o Senado”. Um detalhe da recente versão de Dilma pode ser verdadeiro: “Não é verdade que a presidenta Dilma Rousseff tenha se encontrado recentemente com o presidente do Senado” - para acabar com a tal "agonia do impeachment".

A versão mais confiável que circula em meios reservados de Brasília é que um interlocutor confiável de Dilma negocia uma trégua com gente da extrema confiança de Michel Temer. Em tese, um acordo de paz com Dilma sai milhões mais barato para Temer do que ficar refém de parlamentares que regateavam o  voto a favor ou contra ela. No momento, nas contas de Michel Temer, Dilma seria derrubada por 60 dos 81 votos no Senado. Ela sabe que já perdeu, embora tente posar de "Coração Valente" até o fim.

Dilma já acabou. Só existem duas hipóteses de ela não renunciar. A primeira porque ela desistiu completamente de voltar à política, pela avançada idade e por estar de saco cheio por tudo que passou. Dilma tem este "direito", e assim poderia encenar a "resistência para além do fim", pois ela já acabou há muito tempo. No entanto, o suposto "fim de carreira" não combina com os discursos da peregrinação contra o timpeachmen - o que torna Dilma uma personagem paradoxal, enigmática e politicamente dislexa.

A segunda possibilidade para não renunciar seria uma "prova cabal de burrice": ela sofreria impeachment e perderia seus direitos políticos. Dilma ainda pode ter uma crença. mínima que seja, na hipótese de, no futuro, ser salva por alguma decisão do Supremo Tribunal Federal. Novamente, é mais fácil crer que Lula vai se transformar no Papai Noel que entregará o presente de Natal do Sérgio Moro no final do ano...

A bola (murcha) está com a Dilma... Poderosos e caríssimos advogados é que preparam o futuro próximo dela. Terá de gastar muito dinheiro para sustentar tantos processos que sofrerá de investidores nacionais e internacionais da Petrobras e Eletrobras, por decisões temerárias (perdão, Temer, para expressão) que ela tomou como gerentona no mínimo "incompetanta".

Dilma pode escolher entre a burrice e a maluquice. Curiosamente, ambas parecem lhe caber muito bem... 

Reveja o artigo de domingo: 

Por que Dilma vai renunciar?

Releia o artigo de sábado: 

 Hora de combater os ladrões e a inflação inercial

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