quinta-feira, 31 de março de 2016

DE 300 PREFEITOS CONVIDADOS, SOMENTE 8 APARECERAM NO PLANALTO

PLANALTO TEVE DE 'LAÇAR' MILITANTES PARA OCUPAR CADEIRAS VAZIAS

Publicado: 31 de março de 2016.
A presidente Dilma enfrenta dificuldade até para reunir representantes da parcela de 10% da população que, segundo o Ibope, ainda a apoia. Em mais um comício no Palácio do Planalto, ontem, a pretexto de lançar a terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida”, apareceram apenas oito dos cerca de 300 prefeitos convidados, para espanto do cerimonial, que teve de se virar para juntar gente e fazer volume. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A maioria dos 300 prefeitos ausentes eram do PMDB. Neutralizaram a jogada malandra para atribuir a ruptura com Dilma à cúpula do partido.

Para preencher as cadeiras vazias, no “comício” do Planalto, foram chamados às pressas sindicalistas da CUT e militantes do PT.

De novo acionada para fazer número, a claque petista é que entoa em coro a lorota “não vai ter golpe”, já desmentida por ministros do STF.

Pesquisa do Ibope/CNI, divulgada ontem, indicou que 82% da população reprovam a maneira de Dilma governar.

AUTORA DO PEDIDO DE IMPEACHMENT DIZ QUE SOBRAM CRIMES DE RESPONSABILIDADE

PARA JANAINA PASCHOAL, GOVERNO CRIOU
FALSA SENSAÇÃO DE ESTABILIDADE.
FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
JURISTA AUTORA DO PEDIDO DIZ SOBRAR MOTIVOS PARA IMPEACHMENT

Publicado: 30 de março de 2016.
Uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a jurista Janaina Paschoal abriu sua apresentação na comissão do impeachment rebatendo a afirmação de que impeachment sem crime fundamentado é golpe. "Estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade", acusou Janaina, para um plenário lotado. A jurista disse que os eleitores foram vítimas de um golpe e que o governo criou um ambiente de falsa sensação de estabilidade. "Vítimas de golpe fomos nós", declarou.

Janaina afirmou que há configuração de um "quadro omissivo doloso da presidente", principalmente no que se refere às denúncias de corrupção na Petrobras. Sobre as pedaladas fiscais, tema principal do pedido de afastamento da presidente, a jurista ressaltou que foi utilizado dinheiro de bancos públicos "sem ter condições, sem ter arrecadação". Ela enfatizou que o governo fez operações de crédito com instituições financeiras controladas de forma irregular.

Assim como o jurista Miguel Reale Júnior, Janaina também foi interrompida algumas vezes em sua apresentação por deputados alinhados com o Palácio do Planalto. "Se tomaram empréstimos de instituições controladas e se fez isso em um número de operações justamente no ano eleitoral. Isso é importante para nossa denúncia. Isso caracteriza a fraude eleitoral. Na população, se criou um sentimento de segurança financeira e fiscal que já não havia", pontuou.

Para a jurista, o eleitorado foi iludido ao acreditar que tudo que estava sendo prometido em campanha seria cumprido, enquanto havia uma "sangria do lado de lá". Ela também questionou a fonte de financiamento de campanhas no exterior e a indicação do marqueteiro do PT João Santana para esses trabalhos. "Quem pagou essa conta?", ponderou.

No final de seu discurso, a jurista voltou a dizer que "o povo foi enganado" e que não lhe é agradável a pecha de "golpista". "Não é confortável esse sentimento que estamos praticando um golpe", afirmou.

Em sintonia com a oposição, Janaina disse que a responsabilidade fiscal e a capacidade de programação não são valores "nesse governo" e acusou o governo petista de agir como se o Estado pertencesse ao PT. Neste momento, a jurista foi aplaudida pela oposição e os governistas protestaram. Ela ainda sugeriu que os parlamentares assistissem a um vídeo onde o atual advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, diz que o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal é passível de impeachment.

"Estamos passando um País a limpo. Quando as pessoas vão às ruas, estão esperando que essa Casa tome providências. Não é só afastar a presidente, é afastar e mudar tudo que está errado na política brasileira", finalizou a jurista, sob aplausos efusivos da oposição e gritos de "não vai ter golpe" dos contrários ao impeachment. (AE)

AUTORA DO PEDIDO DE IMPEACHMENT DIZ QUE SOBRAM CRIMES DE RESPONSABILIDADE

PARA JANAINA PASCHOAL, GOVERNO CRIOU
FALSA SENSAÇÃO DE ESTABILIDADE.
FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
JURISTA AUTORA DO PEDIDO DIZ SOBRAR MOTIVOS PARA IMPEACHMENT

Publicado: 30 de março de 2016.
Uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a jurista Janaina Paschoal abriu sua apresentação na comissão do impeachment rebatendo a afirmação de que impeachment sem crime fundamentado é golpe. "Estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade", acusou Janaina, para um plenário lotado. A jurista disse que os eleitores foram vítimas de um golpe e que o governo criou um ambiente de falsa sensação de estabilidade. "Vítimas de golpe fomos nós", declarou.

Janaina afirmou que há configuração de um "quadro omissivo doloso da presidente", principalmente no que se refere às denúncias de corrupção na Petrobras. Sobre as pedaladas fiscais, tema principal do pedido de afastamento da presidente, a jurista ressaltou que foi utilizado dinheiro de bancos públicos "sem ter condições, sem ter arrecadação". Ela enfatizou que o governo fez operações de crédito com instituições financeiras controladas de forma irregular.

Assim como o jurista Miguel Reale Júnior, Janaina também foi interrompida algumas vezes em sua apresentação por deputados alinhados com o Palácio do Planalto. "Se tomaram empréstimos de instituições controladas e se fez isso em um número de operações justamente no ano eleitoral. Isso é importante para nossa denúncia. Isso caracteriza a fraude eleitoral. Na população, se criou um sentimento de segurança financeira e fiscal que já não havia", pontuou.

Para a jurista, o eleitorado foi iludido ao acreditar que tudo que estava sendo prometido em campanha seria cumprido, enquanto havia uma "sangria do lado de lá". Ela também questionou a fonte de financiamento de campanhas no exterior e a indicação do marqueteiro do PT João Santana para esses trabalhos. "Quem pagou essa conta?", ponderou.

No final de seu discurso, a jurista voltou a dizer que "o povo foi enganado" e que não lhe é agradável a pecha de "golpista". "Não é confortável esse sentimento que estamos praticando um golpe", afirmou.

Em sintonia com a oposição, Janaina disse que a responsabilidade fiscal e a capacidade de programação não são valores "nesse governo" e acusou o governo petista de agir como se o Estado pertencesse ao PT. Neste momento, a jurista foi aplaudida pela oposição e os governistas protestaram. Ela ainda sugeriu que os parlamentares assistissem a um vídeo onde o atual advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, diz que o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal é passível de impeachment.

"Estamos passando um País a limpo. Quando as pessoas vão às ruas, estão esperando que essa Casa tome providências. Não é só afastar a presidente, é afastar e mudar tudo que está errado na política brasileira", finalizou a jurista, sob aplausos efusivos da oposição e gritos de "não vai ter golpe" dos contrários ao impeachment. (AE)

terça-feira, 29 de março de 2016

Por aclamação, PMDB oficializa rompimento com governo Dilma

Os seis ministros peemedebistas serão orientados a entregar seus cargos.
Saída do PMDB pode desencadear desembarque de outras siglas aliadas.

Nathalia Passarinho e Fernanda Calgaro - Do G1, em Brasília.

O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava "influenciar" a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão “unânime”.

Comandada pelo primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a reunião durou menos de cinco minutos. Após consultar simbolicamente os integrantes do partido, Jucá decretou o resultado da votação.

"A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB", enfatizou.

Após a reunião, Jucá disse que, com a decisão, o PMDB deixava bem clara a sua posiçào em relação ao governo e disse que quem quiser tomar uma decisão individual terá que avaliar as consequências.

"A partir de agora, o PMDB não autoriza ninguém a exercer cargo no governo federal em nome do partido. Se, individualmente, alguém quiser tomar uma posição, vai ter que avaliar o tipo de consequência, o tipo de postura perante a própria sociedade. Para bom entendedor, meia palavra basta. Aqui, nós demos hoje a palavra inteira", afirmou.

A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.

Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas contra Dilma se intensificaram com o acirramento da crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.

Resumo da reunião

- Presenças: o presidente nacional do partido e vice da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os seis ministros do partido não compareceram. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava presente. - Local: o evento foi realizado no plenário 1 do Anexo 2, o maior da Câmara dos Deputados. O plenário, com capacidade para 138 pessoas sentadas, mas o número de presentes era superior porque a maioria estava de pé.

- Duração: a reunião durou 4 minutos e 12 segundos. Não houve discursos, somente um pronunciamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que presidiu a reunião.

- A decisão: a moção aprovada prevê que o partido se desvincula imediatamente do governo e entrega todos os cargos que detém na administração federal.

- Aprovação: a aprovação da saída do governo se deu por aclamação, sem votação. Todos os presentes levantaram as mãos sinalizando concordância com a decisão. Após a aprovação, houve gritos de "Fora PT". Ministros

Na reunião desta terça, os peemedebistas decidiram que os ministros da legenda que descumprirem a determinação de deixar o governo poderão sofrer sanções, como expulsão do partido. Após a decisão do Diretório Nacional do PMDB, o G1 procurou as assessorias dos ministérios da Agricultura, da Aviação Civil, de Portos, de Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e da Saúde.

Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde informou que Marcelo Castro permanecerá "por enquanto" tanto no cargo de ministro quanto no PMDB e aguardará os "próximos passos do partido", como o prazo que será dado pela legenda para que os ocupantes de cargos no Executivo deixem as vagas. Pela decisão aprovada pelo diretório, os peemedebistas devem sair "imediatamente".

Até esta segunda-feira, o PMDB ocupava sete cadeiras no primeiro escalão do governo Dilma. No entanto, Henrique Eduardo Alves, um dos peemedebistas mais próximos de Michel Temer, se antecipou à decisão da cúpula e entregou seu cargo a Dilma.

Dilma também lançou mão dos últimos esforços para tentar resgatar o apoio do partido. Na manhã de segunda, ela chamou ao seu gabinete no Palácio do Planalto seis dos sete ministros do PMDB para avaliar o cenário. No entanto, no fim do dia, Henrique Alves, um dos presentes ao encontro, apresentou a sua carta de renúncia.

Apesar do desembarque, Temer continuará na Vice-Presidência da República sob o argumento de que foi eleito pela população na chapa de Dilma e de que não ocupa, portanto, cargo de submissão à presidente. Afastamento

A decisão de afastamento já estava tomada, mas o PMDB decidiu dar uma espécie de “aviso prévio” ao governo. Reunião da convenção nacional do PMDB no dia 12 de março foi marcada por discursos em defesa do impeachment de Dilma e do rompimento com o governo. Na ocasião, ficou decidido que o partido anunciaria em 30 dias se desembarcaria ou não do governo. Também ficou estabelecido que o PMDB não assumiria novos ministérios até que o fosse definido se haveria o rompimento.

No entanto, dias depois, a presidente Dilma ignorou a decisão e empossou o deputado licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) como ministro da Secretaria de Aviação Civil. A nomeação foi vista como uma afronta pelo partido, que abriu um processo no seu Conselho de Ética para expulsá-lo da legenda. O episódio ajudou a agravar a crise e acelerou a decisão do partido.

Escalada da crise

A relação do PMDB com o governo do PT tem se deteriorado nos últimos anos. Quando Dilma se preparava para disputar o segundo mandato, o partido deu mostras claras de que estava rachado quanto ao apoio à petista.

Na época, em junho de 2014, a manutenção da aliança foi aprovada pela convenção nacional do PMDB, mas recebeu mais de 40,8% de votos contrários. A ala dissidente reclamava que o partido não era ouvido pelo governo federal e que os ministros da legenda não tinham real poder de comando.

Ao longo do primeiro ano do segundo mandato de Dilma, a crise se agravou. O primeiro embate entre PT e PMDB ocorreu na disputa pela presidência da Câmara, quando o governo federal iniciou uma campanha ostensiva para que Arlindo Chinaglia (PT-SP) vencesse a eleição e derrotasse o candidato peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se elegeu em primeiro turno.

Sob o comando Cunha, a Câmara derrotou o Planalto em diversas ocasiões neste ano, com a votação de matérias desfavoráveis ao governo. Além disso, no ano passado, houve na Casa a instalação da CPI da Petrobras, para investigar o escândalo de corrupção na estatal.

Para tentar conter a rebelião na base, a presidente promoveu, em 2015, uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo, que chegou a ter sete ministérios. No entanto, a estratégia não foi bem sucedida.

Para agradar os parlamentares na Câmara, o governo entregou ao líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), a incumbência de indicar nomes para duas pastas, incluindo a da Saúde, com o maior orçamento da Esplanada. Essa aproximação descontentou ainda mais a ala rebelde do partido, que se voltou contra Picciani quando ele indicou integrantes menos críticos a Dilma para a comissão do impeachment.

Ele chegou a ser destituído do posto em dezembro por oito dias em uma articulação patrocinada diretamente por Temer e Cunha, mas conseguiu reaver o posto com o apoio da maioria.

Para ser reeleito neste ano, foi preciso uma atuação direta do Planalto para garantir a ele votos suficientes, inclusive com a exoneração temporária do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para reassumir como deputado e votar a favor de Picciani. Apesar da entrega de cargos, a ala do PMDB descontente com o governo ganhou força com a queda continuada de popularidade da presidente, agravada pela escalada de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato.

A moção aprovada pelo diretório nacional do PMDB                 (Foto: Reprodução)

Lula ataca Moro e diz que o juiz “não passa de um deslumbrado”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprou um Airbus de US$ 100 milhões para viajar pelo mundo e que acreditava piamente (e erradamente) que ganharia o Nobel da Paz, quando era presidente, afirmou hoje (28) a jornalistas estrangeiros que o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, “foi picado pela mosca azul e não passa de um deslumbrado”.

A frase foi dita em entrevista concedida a jornalistas de veículos como o New York Times, dos Estados Unidos, e o espanhol El País. A fala ocorre em meio a uma ofensiva do governo Dilma para tentar culpar a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro pelo catastrófico estado da economia brasileira. Segundo essa tese, a culpa não é não é do PT e de sua incompetência e corrupção, mas da Operação Lava Jato e do juiz Sérgio Moro que investigam a roubalheira promovida pelo petismo no país.

Não é a primeira vez que Lula tenta emplacar essa tese bizarra que equivale a culpar o médico [Moro] pela existência do tumor [a corrupção do PT]. A ideia, absurda, é que a Lava Jato e Moro estão destruindo a economia do país também tem sido brandida por centrais sindicais controladas pelo PT. Segundo a tese de Lula, ao combater a corrupção Moro e a Lava Jato estão provocando desemprego.

Já vendo impeachment como inevitável, líder do PT no governo ameaça o país com a violência

O PT ameaçou, através de seu líder no Senado, Humberto Costa, o Brasil com a violência nas ruas caso o impeachment – que se configura como inevitável com o iminente desembarque do PMDB – seja consumado.

Em um discurso alucinado, cheio de insinuações de reação violenta, por parte dos “movimentos sociais” (leia-se MST, MTST CUT e seus conexos), Humberto Costa sinalizou que o PT não vai receber passivamente o impeachment legal e prometeu, através de sugestões nada veladas, que um eventual governo de Michel Temer (PMDB) será derrubado pela via da arruaça promovida pelo PT.

O Brasil decente não pode aceitar essa forma de gangsterismo político. Se o PT, realmente, planeja reagir a um impeachment dentro de todos os parâmetros legais com a baderna, a reação da sociedade deve vir com a força da lei.

segunda-feira, 28 de março de 2016

ITALIANOS RECHAÇAM POSSIBILIDADE DE DAR ASILO A LULA: “SERÁ ACOMODADO JUNTO AOS CÃES E PORCOS” DISSE UM MORADOR




28/03/2016
No último fim de semana, a revista Veja veiculou uma matéria cogitando que o ex-presidente Lula teria intenção de pedir asilo político a um país europeu, possivelmente a Itália

Pelo fato de ter dupla cidadania [Brasileira e Italiana] e alegando ser um perseguido político, Lula teria um plano secreto, diz a revista.
“O plano seria pedir asilo à Itália e deixar o Brasil, evitando assim a prisão”
Aliados do ex-presidente disseram que a revista Veja perdeu a noção do ridículo e noticiou um fantasioso “plano de fuga”.
A Veja disse também que no plano estaria a possibilidade de um salvo conduto [acordo] que permitiria a Lula se deslocar da referida embaixada [Itália] até o aeroporto, onde tomaria um voo até o país europeu.
A notícia se espalhou rápido e aterrissou na imprensa italiana, onde leitores comentaram a matéria.

O site do jornal italiano “Il Giornale” noticiou:

“Lula vuol sfuggire al carcere: “L’Italia mi dia asilo politico” (Lula quer escapar da prisão: “A Itália vai me dar asilo político”).
O Il Giornale dá detalhes sobre a árvore genealógica de Marisa Letícia, (e não Lula) que tem descendência italiana.
“A escolha do país seria por causa da esposa de Lula, Marisa Letícia […]. Na verdade, a ex primeira-dama é, originalmente, de Palazzago onde viviam, na Via Valle, os bisavós Giovanni Casa e Albina Mazoleni, desde 1908, antes de se mudar para a América do Sul.”
Mas o que chama realmente a atenção é a forma repulsiva que os italianos receberam e comentaram a notícia, traçando um paralelo entre Lula e Cesare Battisti, que teve seu pedido de extradição negado pelo então presidente Luíz Inácio.
A repulsa do povo italiano
Abaixo alguns comentários sobre o assunto [ publicados na reportagem do site do Il Giornalle]:

25/03/2016 – 11:00: “Absolutamente negar-se.[…] um político perseguido que tem subornos, e que está sendo investigado pelo judiciário de seu país. Em segundo lugar este é o presidente que nos negou a extradição de Cesare Battisti.[…].”

25/03/2016 – 11:19: “Estará na Itália, mas em conjunto com Cesare Battisti, alojado na mesma cela do homem que ele não queria extraditar. Criminosos miseráveis, do mesmo nível.”

25/03/2016 – 11:46: “Mas por que ele não vai para Hammamet?”

25/03/2016 – 24:41: “Em lugar usado para acomodar os cães e porcos, não se deve encontrar dificuldades para conceder o seu pedido… desde que especifique bem, a pergunta: qual das duas categorias pertence.”

Do jornal Corriere de La Sera:

5/03/2016 | 00:43: “Bem, agora nós permitimos asilo político à Lula, depois a troca imediata com Battisti”
25/03/2016 | 14:14: “Vamos aceitá-lo, para então depois fazermos a troca com o outro criminoso, Cesare Basttisti”, e assim, devolvê-lo para as prisões brasileiras.

Alguns políticos italianos também se manifestaram:

“Esperamos uma negação acerca do plano secreto para dar asilo na Itália ao ex-presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva. Após o desprezo repetidamente dirigido ao nosso país, com a recusa de concessão de extradição do terrorista Cesare Battisti[…], seria mais uma humilhação para o nosso país”. Declarou a deputada da Forza Itália, Elvira Savino.
(redação com informações do portal br.blastingnews.com)


Fonte: http://www.diariodobrasil.org/

MST AFRONTA JUSTIÇA, INVADE FAZENDA PRODUTIVA, ATEIA FOGO EM CARRO E ALVEJA PROPRIETÁRIO

http://www.candidonobrega.com.br/…/mst-afronta-justica-inva…
A propriedade rural Serrote de Imbiguda, localizada no município de Casserengue, a 160 Km da Capital, foi palco às 2h30 da madrugada da última segunda-feira, de um violento ataque, praticado por cerca de 40 integrantes do movimento MST.

De acordo com informações do delegado de Solânea, Diógenes Chaves, que atendeu a solicitação, bem como de familiares e pessoas que testemunharam o ocorrido, o proprietário da terra, Leonardo Jardelino, que estava dormindo no interior de sua residência juntamente com um casal e respectivos filhos, dentre eles uma criança de 6 anos, foi surpreendido por tiros, ameaças físicas e incêndio patrimonial. O veículo Fiat Uno, de placa MNO 2396, foi completamente destruído pelo fogo.

Baleado nos pés

No momento da invasão o proprietário foi baleado nos dois pés, instante no qual se manteve refugiado no banheiro da residência, já perdendo sangue, solicitando socorro policial e médico. As ameaças por parte dos invasores não cessaram.

A polícia militar só chegou ao local por volta das 4h45, escoltando o proprietário e demais vítimas que se encontravam no interior da casa. O Samu socorreu Leonardo Jardelino às 6h, aproximadamente, transportando-o para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Os invasores permanecem na sede da propriedade, em que pese a decisão de Reintegração de Posse (Processo 0029135-26.2013.815.2001) concedida recentemente pela Vara de Feitos Especiais de João Pessoa.

Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade. Entenda o caso

A propriedade Serrote da Imbiguda sempre se destacou na produção de cereais e criação de animais de corte, tendo sido durante muitos anos parceira da Emepa no programa de produção de sementes melhoradas.

Em que pese ser uma propriedade evidentemente produtiva, o Serrote da Imbiguda foi vistoriado pelo Incra, oportunidade na qual foi emitido laudo concluindo pelo inteiro caráter produtivo da mesma.

No ano de 2012 o proprietário Leonardo Jardelino aderiu ao programa de Reforma Agrária pelo Crédito Fundiário, coordenado pelo Interpa, pelo qual produtores rurais de agricultura familiar adquirem glebas através de financiamento do governo federal.

É importante salientar que sua adesão foi aprovada por uma Câmara Técnica constituída por todas as instituições relacionadas ao setor fundiário, dentre elas Fetag, Incra, Emepa, Emater, Faepa, etc., tendo cumprido, pois, todos os requisitos do programa.

Quando o referido processo já se encontrava em vias de conclusão e as terras na iminência de serem distribuídas às famílias de agricultores, a propriedade foi invadida no dia 28/07/2013 pelo MST, que, saliente-se, é totalmente contrário à prática deste modelo de reforma agrária.

Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade.

No último dia 28 de janeiro, 180 dias após a invasão, a polícia, atendendo à ordem judicial, reintegrou a posse da propriedade. A partir de então o programa foi retomado. Cientes de que o processo de financiamento caminhava para sua finalização, o MST, em flagrante descumprimento de decisão da Justiça, invadiu novamente a propriedade de maneira violenta, com participantes fortemente armados.

Postado por  Cândido Nóbrega

Lula:“A única pessoa que poderia incendiar o país”

28/03/2016 às 11:45 \ Opinião

Editorial do Estadão: Um Nero mambembe

Publicado no Estadão

Em uma das conversas gravadas recentemente pela Polícia Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gaba-se de ser “a única pessoa que poderia incendiar o país”. Eis aí a ameaça nada velada do chefão petista de provocar distúrbios caso o cerco judicial e político se feche de vez contra ele e contra seus apaniguados. É claro que se deve levar a sério qualquer movimentação da tigrada para causar abalos à ordem pública, a título de defender o ex-presidente do que considera uma injustiça. Mas que não se exagere o poder de Lula – pois, neste momento, pode-se dizer que as únicas coisas que o autoproclamado Nero consegue reduzir a cinzas são sua própria biografia, o pouco que restou da presidência de Dilma Rousseff e o PT.

Lula é um líder político que se diz “popular”, mas hoje não pode sair às ruas sem correr o risco de levar estrepitosa vaia. Também não viaja em aviões de carreira – prefere o conforto e a privacidade de jatinhos emprestados ou alugados, diz-se que pelo Instituto Lula, que, na verdade, é seu escritório político. Lula, ademais, só consegue comparecer a eventos estritamente controlados, em que a entrada é limitada àqueles que seguramente urrarão a cada bravata proferida no palanque.

Esse isolamento se traduz por sua crescente impopularidade. Segundo o Datafolha, a rejeição a Lula chegou a 57% dos eleitores. Nas classes mais pobres, reduto do voto lulopetista, já são 49% os que repudiam o ex-presidente.

O poder de Lula se restringe cada vez mais à voz de comando que tem sobre um punhado de sindicalistas e líderes de movimentos sociais, que, a título de proteger o genial guia da “perseguição” judicial, ameaçam transformar em milícias as organizações que chefiam, afrontando ainda mais a lei e ameaçando diretamente a democracia. Tudo para defender um projeto que transformou o Estado em fonte da preciosa boquinha que sustenta essa turma de ergofóbicos.

Os sequazes do lulopetismo são minoritários, como provou a manifestação do dia 18. Naquela oportunidade, menos de 300 mil pessoas em todo o país atenderam à convocação da CUT e de movimentos sociais em ato de “desagravo” a Lula. O número não chegou a 10% do total de manifestantes que saíram às ruas no dia 13 para exigir o impeachment de Dilma e expressar seu desapreço por Lula e pelo PT. Considerando-se que a CUT diz ter quase 8 milhões de trabalhadores associados, sua capacidade de mobilização para ajudar Lula, mesmo apenas entre seus filiados, provou-se muito limitada.

Ademais, pode-se especular que, se não fosse o chamamento da CUT – que sempre vem acompanhado de pagamento de cachê, de transporte gratuito e de fornecimento dos já tradicionais sanduíches de mortadela para os manifestantes –, muito provavelmente a afluência teria sido ainda menor.

É certo que ainda há quem se disponha a defender Lula sem receber nada em troca. Com convicção comovente, dizem tratar-se de um grande líder, o primeiro político neste país a olhar para os pobres e, portanto, merecedor de consideração mesmo por parte daqueles que não votaram nele.

Diante de tudo o que o país hoje sabe a respeito de Lula, no entanto, pergunta-se: como é possível defendê-lo? Como acreditar no discurso de alguém que critica as “elites” ao mesmo tempo que come, bebe, dorme e se diverte à custa de favores de empreiteiros? Como acreditar nas juras de inocência de um homem que chefia com mão de ferro o partido que é o principal beneficiário do maior esquema de corrupção da história brasileira? Como enxergar em Lula o republicano que ele diz ser enquanto, ao mesmo tempo, está claro que ele procurou sabotar as instituições republicanas no momento em que estas o flagraram com a boca na botija?

É preciso ser um seguidor muito fanático para não perceber que Lula é uma farsa, hoje devidamente exposta para todo o país. E de fanáticos não se deve esperar nada sensato. Por isso, se Lula realmente quiser tocar fogo no Brasil, é possível que ele tenha uns quantos sectários a apoiá-lo. Seria, no entanto, o último ato da grande bufonaria lulopetista.

DÚVIDA DO JOAQUINZÃO



Joaquim Barbosa mata a pau: cadê as palestras do Lula na internet?

O ex-ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, foi na veia quando publicou em seu Twitter oficial um questionamento pra lá de pertinente. Joaquim Barbosa está simplesmente perguntando algo que milhões de brasileiros gostariam muito de saber ou mesmo de ver ou ouvir. Afinal, onde estão as palestras mais caras do mundo? Sim! Por que as palestras do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, aquele que ficou milionário palestrando pelo mundo afora, não estão disponibilizadas em nenhuma rede social do planeta? Por que o YouTube não tem nenhum minuto de algumas das palestras mais caras do mundo?

Todos os palestrantes do planeta tem pelo menos um resumo pequeno de suas palestras. Mas, com o digníssimo Lula é completamente diferente.

Você entendeu, leitor? Lula é o "maior" palestrante do mundo em termos de quantidade de palestras e de valores cobrados, e não existe sequer um pequeno trecho de pelo uma das tão famosas palestras. Como isso pode ser explicado? O ex-presidente do STF diz querer muito ouvir e aprender alguma coisa com palestras tão bem pagas. E nós os brasileiros comuns também gostaríamos de aprender com o "papa" das palestras, e saber como "nunca antes na história deste país" um palestrante foi tão bem pago. Confira o questionamento no Twitter de Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF!

(Realmente. As empreiteiras arrumavam o embuste de pagar as pseudos-palestras, onde nunca existiram, e passou a ser uma forma de repassar propinas a bel-prazer ao Mula)

Uma única vez que tentou dar palestra num evento do SEBRAE, estava em estado de total embriagues, que quando o organizador do SEBRAE teve uma "deixa", ele tomou frente na fala do Mula e deu por encerrado o Evento. Foi gravado e jogaram na Internet. Só que a imprensa foi proibida de propagar tal acontecimento.

Lula, deu esta declaração "histórica", dia 04/02/2009, na posse de diretores do Sebrae

Lula afirma que crise é maior que a de 1929

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que a atual crise financeira internacional é maior que a grande depressão de 1929. No início da crise, em outubro, o presidente disse que a turbulência não passava de uma " marolinha".

"Temos que reconhecer que a situação é delicada, que essa crise é possivelmente maior que a crise de 29 e temos que reconhecer que (o presidente dos EUA) Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da Segunda Guerra Mundial", disse Lula em discurso durante solenidade de posse da diretoria do Sebrae.

"Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência porque eu não admito que uma guerra para resolver um problema econômico tenha 6 milhões de mortos", completou.


domingo, 27 de março de 2016

Lula vuol sfuggire al carcere: "L'Italia mi dia asilo politico"

Il piano segreto di Lula rivelato dal settimanale Veja: pronto a rifugiarsi nella nostra ambasciata a Brasilia

Giulia Bonaudi - Ven, 25/03/2016
L'ex presidente operaio, stando alle rivelazione della rivista Veja, avrebbe già un piano di fuga e la meta prescelta sarebbe proprio l'Italia.

Luis Inacio Lula da Silva, alias Lula, sta cercando una scappatoia dalla scure dei giudici di Curitiba che indagano su un giro di mazzette con il colosso petrolifero Petrobras. Lo scandalo che lo ha travolto, mettendo a serio rischio anche il mandato dell'attuale presidente, nonché sua pupilla, Dilma Rousseff, ha portato in piazza milioni di brasiliani. Un evento senza precedenti nella storia del Paese. E così, dopo il tentativo fallito di farsi nominare ministro della Casa Civile, che gli avrebbe garantito l'immunità, adesso Lula avrebbe pronto un "piano b".

Secondo il settimanale brasiliano, Veja, di gran lunga il più venduto nel Paese, Lula avrebbe intenzione di rifugiarsi nel Belpaese. L’anticipazione fornita dal settimanale offre finora pochi dettagli. Il piano consisterebbe nel chiedere aiuto all’Italia e poi rifugiarsi nell’ambasciata italiana a Brasilia. Da lì ottenere una sorta di salvacondotto dal Congresso per poter lasciare la sede diplomatica e raggiungere l’aeroporto senza essere arrestato. La scelta del Paese sarebbe merito della moglie di Lula, Marisa Leticia, nelle cui vene scorre sangue tricolore, o meglio bergamasco: l’ex “Prima Dama”, infatti, è originaria di Palazzago dove risiedevano, in via Valle, i bisnonni Giovanni Casa e Albina Mazoleni, sposati dal 1908, prima di trasferirsi in Sud America.

sábado, 26 de março de 2016

O DESBOCADO

O Lula é assim mesmo, gente: desbocado, deselegante e arrogante. Quando ele soltou os cachorros contra as instituições e impropérios contra os ministros do STF, ali estava de verdade o ex-presidente que governou o país durante e oito anos e enganou os brasileiros por quase 30. Na verdade, o Lula é um farsante que entrega até a mãe para se livrar de incômodos que possam perturbar ou atrapalhar os seus objetivos. Como não bastasse as suas estripulias com seus parceiros petistas, o Lula envolveu até a família em atos desabonadores que agora corre o risco de ser presa na operação Lava Jato. Dona Marisa, sua mulher, vive hoje à base de remédios desde que os policiais invadiram a sua casa e o sítio em Atibaia e vasculharam tudo que estava lá dentro. De frasco de creme a objetos pessoais, os policiais reviraram todos os cômodos em busca de pistas que os levassem a provar o envolvimento de Lula nos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

As gravações de Lula com inúmeros interlocutores, interceptadas pela Polícia Federal, assustaram os brasileiros que não conheciam esse senhor de métodos chulos e rasteiros. Um homem capaz de ofender as mulheres, envergonhando-as com as suas grosserias de botequim. O ex-presidente espalhou pânico no país pelos insultos dirigidos aos ministros do STF e a pessoas do seu próprio convívio. Nem a Dilma, companheira de infortúnio, escapou das maledicências dele e da sua metralhadora giratória que soltou rajadas certeiras nos aliados e adversários. O líder de papel apareceu nu a nação e assim o povo brasileiro pode ver o seu tamanho verdadeiro. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

Já se sabia desses predicados de Lula desde que ele chefiou o país. O aspone Marco Aurélio Garcia foi uma de suas vítimas no Palácio do Planalto. Quando o chamava ao seu gabinete era sempre com um palavrão. Tratava o subalterno com humilhação, constrangendo-o. Mas, ao contrário de outros funcionários que deixaram o Palácio do Planalto por não suportar os insultos do ex-presidente, Garcia permaneceu ao lado dele até o último dia do seu mandato. Não se incomodou muito com os maus tratos, perdendo o respeito dos seus companheiros de trabalho. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

O episódio da operação Lava Jato mostrou também outra faceta de Lula, a da covardia. Ao se sentir acuado pelo juiz Sergio Moro correu para debaixo da saia da Dilma. Pediu que o nomeasse para um cargo que iria protegê-lo das garras do magistrado. Assumiu a chefia do Gabinete Civil, mas logo a Justiça impugnou a nomeação. Um vexame para um político que já tinha passado pelo mesmo local como presidente da República. Mesmo depois de defenestrado, Lula continua de gabinete em gabinete em Brasília tentando salvar o mandato da Dilma que a essa altura do campeonato está na lona. A senhora do Planalto por duas vezes já disse que não renunciaria e acusou de golpe o processo de impeachment, como se ainda mandasse no país que ela destroçou. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

O governo esquizofrênico da Dilma ultrapassou os limites da razão e da racionalidade. Nomeou num ministro da Justiça que foi destituído do cargo uma semana depois da posse por ser procurador de Justiça, deixando o país às escuras na área da segurança nacional. Logo em seguida cometeu outra gafe, a nomeação de Lula para o Gabinete Civil que nem chegou a esquentar a cadeira porque nela não sentou. Agora, com a delação premiada de todos os diretores da Odebrecht e até do presidente Marcelo, a coisa ficou feia para o lado da Dilma e do Lula. A empreiteira, a que mais distribuiu dinheiro para a campanha de ambos, decidiu abrir o bico e levar para o canto do ringue a atual e o ex-presidente. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

Afogados nas denúncias, Dilma e Lula certamente vão desaparecer no mar de lama quando a maré encher. 

Postado por Ricardo Oscar vilete Chudo

Jorge Oliveira

sexta-feira, 25 de março de 2016

Pedido de impeachment da OAB será pior para Dilma do que o atual

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou que vai dar entrada na Câmara, na próxima segunda-feira, com outro pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Desta vez, pelas mesmas “pedaladas”, pelas isenções fiscais que beneficiaram a FIFA, pela indicação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República e também pela delação premiada do senador Delcídio do Amaral, denunciando que Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de corrupção e ela até manobrou para que o Superior Tribunal de Justiça libertasse o empresário Marcelo Odebrecht, mas a tentativa não teve êxito.

É claro e mais do que óbvio que a OAB tem juristas de primeiríssima grandeza. Que sabem o Direito. E como sabem! Mas tenho minha dúvidas: a denúncia contra Dilma não pode partir de pessoa jurídica, no caso a OAB, mas exclusivamente de um ou mais cidadãos. É a pessoa física, a pessoa humana — e não a jurídica — a pessoa legitimada a oferecer à Câmara denúncia contra o presidente da República. “É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República…..” (Artigo 14 da Lei). Creio que quando a alta direção da OAB anuncia que é a instituição que vai dar entrada com o pedido, é apenas simbólico e para facilitar a compreensão. Certamente será cabeça da petição seu excelentíssimo presidente.

Quanto às “pedaladas”, salvo se novas descobertas tenham sido feitas, apuradas e comprovadas pela OAB, esta acusação de agora repetirá a denúncia de Helio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. Mas nada impede a repetição. Já quanto às isenções fiscais concedidas à FIFA com a Copa do Mundo de 2014, tais benesses decorreram da Lei 12.350 de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 21.12.2010, ainda no governo Lula. Que a FIFA ganhou uma fortuna, isso ganhou. Em detrimento do erário nacional. Isenção de IR, IOF, IPI, II (Imposto de Importação), PIS/PASEP, Contribuições Sociais, CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e muitas outras facilidades.

Lembro que Joaquim Barbosa, na presidência do Supremo, bradou: “O que está em jogo é a capacidade contributiva de toda essa organização e seus satélites que vão ganhar bilhões de reais e nós, brasileiros, vamos ficar com a conta”. Isso se deu quando o plenário do STF julgou constitucional da Lei Geral da Copa, nº 12.663, de 5.6.2012.

No tocante à Lei 12.350/2010 (a que trata das isenções fiscais), oriunda da Medida Provisória 497, de 2010, não consta que o STF a tenha declarado inconstitucional. O certo é que a FIFA enriqueceu seus cofres e os bolsos de seus dirigentes e de muitos figurões do mundo do futebol, nacional e internacional, em prejuízo do povo brasileiro.

Mas o que interessa agora saber é se a OAB terá êxito neste pedido de impeachment baseado no dano que a Lei 12.350/2010, que isentou a FIFA do pagamento de qualquer tributo, causou à economia pública nacional. É para ser levado em conta que se tratou de uma lei, votada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República, que era o Lula.

Aliás, foi o próprio Lula que em 2007, assinou e enviou à FIFA a Garantia 4, quando o Brasil ainda era candidato a sediar a Copa de 2014. No documento Lula assegurava que “nenhum imposto, taxas ou outras contribuições serão impostas à FIFA, aos subsidiáriios FIFA, às associações de membros, às associações de membros participativos, à emissora anfitriã e aos membros não-residente, à equipe de funcionários de todas estas partes. Eles deverão ser tratados como pessoas-entidades isentas de impostos”.

Salvo engano, Dilma assinou apenas a Lei Geral da Copa (12.663) em 5.6.2012, que não cuidou da isenção fiscal em favor da FIFA e de ninguém (salvo a isenção de custas se a FIFA tivesse que recorrer à Justiça brasileira e a desoneração da entidade, em caso de indenização, ficando esta a cargo da União, sem que se tenha notícia de um só caso, uma só demanda, em juízo (ou fora dele) e Dilma assinou também o Decreto 7.783, de 7.8.2012, que regulamenta a Lei 12.663, porém, nada tratando da isenção fiscal da qual a nossa OAB nacional anuncia como fundamento para o pedido de impeachment de Dilma.

Deixa-se aqui, ainda que modesta e inseguramente redigido por um idoso advogado, defensor das instituições nacionais e do seu órgão de classe, uma reflexão à alta cúpula da OAB.
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*Jorge Béja é advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada.
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Entidades criticam fala de Lula sobre 'prejuízos' da Lava Jato à economia



Ex-presidente pediu a sindicalistas que questionem juiz Moro sobre assunto. 
Para entidades de juízes, procuradores e PF, corrupção é que gera prejuízo.

Laís Alegretti e Fernanda Calgaro
Do G1, em Brasília.
Dirigentes de entidades que representam juízes federais, procuradores da República e delegados da Polícia Federal criticaram nesta quinta-feira (24) declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante ato nesta quarta (23) em São Paulo.

Em discurso, Lula fez um apelo aos sindicalistas presentes para que cobrem do juiz Sérgio Moro informações sobre "prejuízos" que as investigações da Operação Lava Jato estariam causando à economia.

"Essa operação de combate à corrupção é uma necessidade para este país. Eles estão dizendo que vão recuperar não sei quantos bilhões, seis bilhões, um bilhão, dois bilhões, três bilhões. Não tem problema. Agora, eu queria que vocês procurassem a força-tarefa, procurassem o juiz Moro, para saber o seguinte: se eles estão discutindo quanto essa operação já deu de prejuízo à economia brasileira", disse Lula.

"Vocês têm que procurar a força-tarefa e perguntar se eles têm consciência do que está acontecendo neste país", completou.

Juízes federais

O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Antonio César Bochenek, afirmou que a Operação Lava Jato já recuperou mais de R$ 3 bilhões, além de bens móveis e imóveis. Para ele, a corrupção é que causa "nefastos prejuízos" à economia.

"Eu acredito que a operação não deu nenhum prejuizo. Ela é um servico publico e já recuperou mais de R$ 3 bi em valores, além de móveis e imóveis apreendidos, que serão vendidos e os valores serão retornados aos confres públicos", declarou.

Segundo Bochenek, Judiciário, polícia, Receita e Ministério Público prestam serviços essenciais que combatem a impunidade. "A impunidade aumenta a corrupção, e a corrupçao, essa sim, causa nefastos prejuízos à economia", disse.

Procuradores

O presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, disse que o ex-presidente se “apequena” ao atribuir a crise econômica à Operação Lava Jato.

“Lula se apequena com declarações como essa, porque ele foi presidente da República por duas vezes, teve a responsabilidade de dirigir o país e sabe muito bem que a situação econômica que o país está deriva muito mais de decisões de política econômica do que de qualquer investigação, por mais extensa que seja”, afirmou.

Ele também ponderou que qualquer pessoa com responsabilidade pública deve estimular a sociedade a confiar em suas instituições e não o contrário.

“Qualquer pessoa que tem responsabilidade pública – isso vale para líderes políticos, como o presidente Lula, vale para governantes, vale para membros do Ministério Público e do Poder Judiciário – tem que agir hoje com muita serenidade e estimular que o país inteiro confie em suas instituições”, declarou.

Na avaliação dele, atribuir a crise econômica ao combate à corrupção feito pela Lava Jato é o mesmo que culpar um médico pela consequência da cirurgia ao extirpar um tumor.

“O desemprego vem de decisões econômicas com as quais a Lava Jato não tem nenhuma relação”, afirmou.

Polícia Federal

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, disse que atos de corrupção encarecem serviços e produtos e que o grande efeito esperado da Lava Jato é tornar mais saudável a relação entre o público e o privado no Brasil.

"Os atos de corrupção encarecem serviços, prudutos e atividades do meio público e quem paga a conta é a sociedade brasileira. Não é sustentável que a relação entre o público e o privado seja baseada em atos de corrupção. O grande efeito que se espera da Lava Jato é que tenha inclusive redução do custo Brasil, diante de relação mais saudável entre o mundo dos negócios e mundo público", disse.

Dilma dá entrevista a imprensa internacional e passa a impressão de ser uma mulher desequilibrada e desconectada da realidade.

A presidente Dilma Rousseff reuniu representantes de imprensa internacional para apresentar sua versão dos fatos sobre o que ocorre no Brasil nos dias de hoje. Dilma falou com jornalistas do The New York Times (Estados Unidos), El País (Espanha), The Guardian (Inglaterra), Pagina 12 (Argentina), Le Monde (França) e Die Zeit (Alemanha).

"Alegre", A presidenta Dilma procurou demonstrar confiança na entrevista que concedeu a seis jornais estrangeiros, mas acabou exagerando um pouco na dose. Embora discretos, os jornalistas estranharam sua confiança excessiva, dada a sua situação extremamente delicada perante a opinião pública, o Congresso, onde sofre um processo de impeachment, o TSE, onde tem suas camapnhas investigadas por uso de dinheiro desviado da Petrobras e por último, no STF, onde pode ser investigada por crime de responsabilidade, por ter tentado obstruir a justiça cedendo um ministério à um investigado.

Dilma não ficou nenhum pouco constrangida ao afirmar aos jornalistas estrangeiros que o pedido de afastamento em curso “não tem fundamentos legais”. Dilma colocou a culpa no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por aceitar o pedido de impeachment contra ela, e lembrou que ele está envolvido em várias denúncias de corrupção.

O americano New York Times não se convenceu com a tentativa de vitimização de Dilma e explica a seus leitores que, além do impeachment na Câmara dos Deputados, a presidenta e o vice-presidente, Michel Temer, sofrem processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode determinar a cassação dos mandatos de ambos caso se confirme receberam dinheiro ilegal do esquema de corrupção da Petrobras em suas campanhas de 2010 e 2014. Isso pode, lembra o jornal, abrir caminho para novas eleições no Brasil.

Ao ser questionada se aceitará a decisão do Congresso, caso venha a ter seu mandato cassado, Dilma afirmou que “apelará com todos os métodos legais possíveis”, fingindo ignorar que neste caso, não há apelação. Caso venha a ser cassada pelo congresso ou pelo TSE, será uma decisão soberana.

Dilma também voltou a acusar a oposição de não aceitar o resultado eleitoral de 2014 e de apostar na estratégia do “quanto pior, melhor” para o país, como se a oposição brasileira tivesse alguma competência. A imprensa internacional sabe que, com esta narrativa, Dilma tenta ocultar o fato de que todo o repúdio da nação contra ela teve início logo após sua posse, quando os brasileiros constataram que tudo que ela disse durante sua campanha foi mentira e que ela escondeu a gravidade da situação econômica do país. Ela tenta colocar a culpa numa oposição inepta, quando na verdade, todos os políticos, inclusive da oposição, não eram aceitos pelo povo durante as manifestações.

“Nós nunca vimos tanta intolerância no Brasil. Nós não somos um povo intolerante”, disse Dilma, que logo ficou desconcertada após se lembrar que foi alvo das maiores manifestações populares da história do Brasil. Diante do silêncio dos jornalistas, Dilma tentou minimizar o fato, afirmando que menos de 2% da população brasileira foram às ruas.

Mas o que mais impressionou os jornalistas foi o isolamento da realidade vivido por Dilma num momento tão crítico. A presidente disse, segundo o New York Times, que não é agradável o momento que está passando, mas que apesar disso não é uma “pessoa depressiva”. Sorrindo, Dilma garantiu ao jornalista:“Eu durmo bem a noite toda”, Por fim, a presidente afirmou que vai conseguir reconquistar o amor dos brasileiros.