sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Fim do MST: Michel Temer anuncia o fim do apoio ao movimento.

Notícias quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O Presidente da República em exercício, Michel Temer, Está criando um projeto que irá dar fim do Movimento dos Sem Terra.

O MST funciona como uma máquina de arrecadar dinheiro para manter os previlégios de seus líderes. A função dos líderes e de outros representantes do movimento será extinta em todo o país.

O grupo contava com verbas generosas do governo federal para manter seu exército de protestantes à serviço do PT de Lula e Dilma.

O projeto que Michel Temer está preparando é basicamente um programa de reforma agrária que vai interromper a distribuição irregular de terras e enfraquecer a atuação de movimentos sociais ligados ao PT na política fundiária. A proposta é acelerar a emissão de títulos de domínio das propriedades e tranferir para as prefeituras com a função de indentificar assentados aptos à recebe-los.

A medida limita o poder do MST, consequentemente, fazendo com que os líderes desistam do movimento.

Ao contrário do que fez com o programa Bolsa Família, Temer quer imprimir uma nova marca no programa de reforma agrária, libertando milhares de famílias do julgo de Lula e do MST

Polícia Federal descobre que Cubanos usam Diploma falso, nunca se formaram em Medicina

07/12/2015
A Polícia Federal descobriu grande quantidade de diplomas falsos entre médicos cubanos do “Mais Médicos”, programa eleitoreiro do PT na tentativa de eleger o Alexandre Padilha a governador de SP. Alexandre Padilha é aquele que comprou viagra superfaturado no MS com o dinheiro do SUS.

Esses falsos médicos descobertos não cursaram medicina alguma! Existem “médicos” inscritos no programa que nunca sequer cursaram medicina! A Polícia Federal deflagrou a operação contra um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados para o exercício da profissão no Brasil e participação no programa Mais Médicos.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início depois que a Universidade Federal do Mato Grosso entrou em contato com universidades bolivianas (Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e Universidad Mayor de San Simon), que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.

Na análise dos documentos, a Polícia Federal constatou que desses 41 inscritos, 29 foram representados por advogados ou despachantes que fizeram a inscrição dos supostos médicos no Programa Revalida. Ainda de acordo com a PF, os acusados vão ser intimados a prestar esclarecimentos e poderão ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.



Perguntado sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes. “Uma ação como essa é muito bem-vinda”, frisou.

“Quando o ministério recebe a documentação do Mais Médicos, ele repassa a lista para a Polícia Federal para que ela faça algum tipo de checagem e não só da documentação, mas dos antecedentes das pessoas que procuram se inscrever. Essa checagem feita pela Polícia Federal e também uma operação como essa podem contribuir fortemente para que não exista qualquer tipo de fraude ou tentativa de inscrição no programa de profissionais que não seja médicos. Estamos sendo muito rigorosos”, acrescentou o ministro.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

'Financial Times' diz que Odebrecht é máquina de suborno brasileira

Jornal traça panorama
do esquema de corrupção na Odebrecht
Para o jornal britânico, contudo, multa recorde aplicada à empreiteira por pagamentos ilegais levanta esperança de um fim para uma cultura de impunidade no País.

28 Dezembro 2016

Numa longa reportagem com várias fotos e gráficos, o site do jornal britânico Financial Times trouxe nesta quarta-feira, 28, mais um recorte da corrupção no Brasil. Com o título Odebrecht: uma máquina de suborno brasileira, a publicação cita que uma multa recorde por pagamentos ilegais levanta esperança de um fim para uma cultura de impunidade no País.

O periódico lembra que a empreiteira foi responsável pela renovação do estádio do Maracanã (Rio de Janeiro) para a Copa 2014, desenvolveu uma das maiores hidrelétricas da África e construiu um porto de US$ 1 bilhão em Cuba. "Mas agora a Odebrecht, o maior grupo de construção da América Latina, corre o risco de ser mais conhecida por criar uma das maiores máquinas de suborno da história corporativa."

O FT cita que, na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos descreveu a operação, que canalizou quase US$ 788 milhões para políticos e funcionários de uma dúzia de países, como um "esquema de corrupção e suborno incomparável". A empresa terá agora que pagar uma multa recorde de pelo menos US$ 3,5 bilhões. O escândalo que destruiu a Odebrecht e ameaça derrubar políticos no Brasil teve um início discreto na divisão de operações estruturadas da empresa.

Com trechos de depoimentos da secretária da empresa Maria Tavares, o jornal cita pagamento para políticos e funcionários públicos que se estende de Brasília a Maputo, em Moçambique. A operação, que teve início em 2001, era sofisticada, conforme descreve o Financial Times. Contava com computadores e sistemas de e-mail separados, códigos para beneficiários e, mais tarde, até a compra de um banco, o Antígua, onde os corruptos podiam abrir contas e receber pagamentos diretos.

A publicação dá mais detalhes sobre como as operações ocorriam e comenta que sua existência por tanto tempo e em tantos locais tem abalado a realização de negócios do Brasil. "Jamais o sistema político e econômico foi atingido tão profundamente", disse o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ao FT.

A reportagem também salienta que, como muitos pagamentos foram feitos por meio de sistemas bancários legítimos, o escândalo também levanta questões sobre requisitos globais de conformidade, particularmente no mundo em desenvolvimento, onde a Odebrecht pagou dezenas de altos funcionários públicos. Segundo o jornal, o episódio também é uma ameaça para o governo do presidente Michel Temer, que tenta reativar a economia.

O periódico informa aos leitores que depoimentos detalhados foram dados por cerca de 80 executivos da empreiteira, incluindo seu ex-presidente executivo da família fundadora, Marcelo Odebrecht. O conteúdo ainda não foi divulgado. Vazamentos, no entanto, citam implicação de Temer e do PMDB, que negam envolvimento. "A investigação da Odebrecht e uma investigação mais ampla sobre a corrupção por grupos de construção e políticos na estatal Petrobras, conhecida como Lava Jato, estão mudando a cultura da impunidade no Brasil".

O FT traz também um pequeno perfil de Marcelo Odebrecht, neto do alemão Norberto, que fundou a empresa. O grupo, cita a reportagem, emprega 128 mil pessoas de 70 nacionalidades e opera projetos que vão desde portos, barragens, redes de metrô, rodovias e uma base de submarinos nucleares em países como Estados Unidos, Angola e Panamá.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

FBI PODERÁ ENTRAR NA LAVA-JATO PARA AUXILIAR NAS INVESTIGAÇÕES


FIM DA BANDALHEIRA!
27/12/2016
Polícia Federal e Ministério Público poderão anunciar uma parceria com o FBI – Unidade de Investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos

O FBI terá jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais.

Tal atitude por parte da Justiça Federal é justificada devido a descobertas de movimentações financeiras do “petrólão” em bancos norte-americanos.

Investigadores da PF já estiveram nos Estados Unidos e obtiveram acessos a registros bancários que ultrapassam a quantia de 250 milhões de dólares.

Os titulares desses depósitos já estão sendo investigadores e a dupla parceria entre Brasil/EUA irá analisar a logística reversa no uso de offshores por agentes públicos, empreiteiros e políticos.

“Eles têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, informou uma fonte da Procuradoria da República.

http://www.diariodobrasil.org/fim-da-bandalheira-fbi-podera-entrar-na-lava-jato-para-auxiliar-nas-investigacoes27/

Fonte: http://www.diariodobrasil.org/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Lula permitiu desvio de ‘bilhões de reais’ para PT, PP e PMDB, diz Procuradoria

15.12.16
A Procuradoria da República, no Paraná, afirma em nova denúncia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva capitaneou um “estrondoso esquema criminoso”. Para o Ministério Público Federal, o petista “foi o maior responsável pela consolidação, desenvolvimento e operação do grande esquema de corrupção revelado na Operação Lava Jato, tendo sobre ele domínio de realização e interrupção”.

“Lula capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso. Beneficiou-se de forma econômica e direta, pois recebeu propinas decorrentes de ilicitudes praticadas em benefício de consórcios integrados pelo grupo Odebrecht, em detrimento da Administração Pública Federal, notadamente da Petrobras”, afirma a Procuradoria.

“Contudo, foi seu maior benefício aquele angariado na seara política, uma vez que, permitindo que fossem desviados bilhões de reais em propinas, para o Partido dos Trabalhadores e para os demais partidos de sua base de apoio, especialmente o Partido Progressista e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, tornou-se politicamente forte o bastante para ver a aprovação da maioria dos projetos de seu interesse perante as Casas Legislativas e propiciar a permanência no poder de seu partido mediante a injeção de propinas em campanhas eleitorais.”

A acusação aponta que propinas pagas pela empreiteira Odebrecht ao suposto esquema liderado pelo ex-presidente chegaram a R$ 75 milhões em contratos com a Petrobras e incluíram terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo de R$ 504 mil.

“As vantagens indevidas objeto da presente denúncia consistem em recursos públicos desviados no valor de, pelo menos, R$ 75.434.399,441, os quais foram usados, dentro do estrondoso esquema criminoso capitaneado por Luiz Inácio Lula da Silva, não só para enriquecimento ilícito, mas especialmente para alcançar governabilidade com base em práticas corruptas e perpetuação criminosa no poder”, afirma a Procuradoria.

O petista é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados o empresário Marcelo Odebrecht, acusado da prática dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro; Antonio Palocci e Branislav Kontic, denunciados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e Paulo Melo, Demerval Gusmão, Glaucos da Costamarques, Roberto Teixeira e Marisa Letícia Lula da Silva, acusados da prática do crime de lavagem de dinheiro.

Nesta denúncia, a Procuradoria mirou em oito contratos entre a Odebrecht e a Petrobras: obras da Refinaria Getúlio Vargas (REPAR), execução da terraplenagem da área destinada à construção e montagem da Refinaria do Nordeste (RNEST), terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), obras do Terminal de Cabiúnas (Consórcios Odebei, Odebei Plangás e Odebei Flare), construção e montagem do gasoduto GASDUC III e construção das plataformas de perfuração autoelevatórias P-59 e P-60.

A acusação afirma que “o esquema de corrupção” contra a Petrobras envolveu a atuação de Lula “em favor dos interesses econômicos” da Odebrecht. A Procuradoria apontou também para os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) e Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma).

“A condição política conquistada por Lula e seus dois pilares de sustentação, José Dirceu e Antonio Palocci, permitiu que, juntos, colocassem em prática um esquema delituoso voltado à perpetuação criminosa no poder, à governabilidade corrompida e ao enriquecimento ilícito, todos assentados na geração e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos”, anotam os procuradores Deltan Dallagnol, Januário Paludo, Carlos Fernando dos Santos Lima, Orlando Martello, Antônio Carlos Welter, Isabel Cristina Groba Vieira, Diogo Castor de Mattos, Paulo Roberto Galvão de Carvalho, Athayde Ribeiro Costa, Roberson Henrique Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili, Laura Gonçalves Tessler e Julio Noronha, que subscrevem a denúncia.

A força-tarefa da Lava Jato aponta que Palocci, como ministro da Fazenda entre 2003 e 2006, teve “proeminência” na articulação e na manutenção do esquema.

“Inquestionavelmente, a relação próxima existente entre Antonio Palocci e os grandes empresários tornava ainda mais fácil e eficiente a manutenção do esquema criminoso para ambas as partes, ou seja, tanto para os empresários – que poderiam ter um canal melhor de acesso à alta Administração Federal – quanto para os agentes políticos corrompidos – que continuariam a receber as vantagens econômicas de forma ilícita. Ademais, mesmo quando formalmente afastado do governo em razão de escândalos envolvendo o seu nome, Antonio Palocci permaneceu atuando nos bastidores juntamente com Lula”, afirma a Procuradoria.

Lula tinha ‘controle supremo’ da corrupção na Petrobras, diz MPF

Em denúncia apresentada ao juiz federal Sergio Moro por propinas da Odebrecht, procuradores voltam a ressaltar posição de Lula dentro do petrolão

Por João Pedroso de Campos - 15 dez 2016
O procurador Deltan Dallagnol, em apresentação de denúncia contra Lula, em setembro (Vagner Rosário/VEJA.com) Na denúncia apresentada ontem ao juiz federal Sergio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros oito acusados, a força-tarefa da Operação Lava Jato voltou a ressaltar a posição de comando do petista no petrolão. Os procuradores do Ministério Público Federal afirmam que o ex-presidente tinha “controle supremo” do esquema de corrupção e “dominava toda a empreiteira criminosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias”. Em setembro, na coletiva de imprensa em que detalharam a outra denúncia contra Lula, os procuradores haviam se referido a ele como “comandante máximo” e “grande general” do esquema de corrupção na Petrobras.

“É evidente o controle supremo desempenhado por Luiz Inácio Lula da Silva nos atos de corrupção que levaram às fraudes nos procedimentos licitatórios para a execução das obras”, afirma a força-tarefa da Lava Jato.

Os investigadores dizem na peça apresentada a Moro que, enquanto presidente da República e líder máximo do PT, “Lula agiu para a instituição e a manutenção do esquema criminoso, além de ter sido o agente que dele mais se beneficiou”.

No trecho da denúncia intitulado “A ação criminosa de Lula”, os procuradores do Ministério Público Federal enumeram o que chamam de “triplo objetivo” alcançado pelo petista no petrolão: “(a) governabilidade assentada em bases espúrias; (b) fortalecimento de seu partido – PT –, pela formação de uma reserva monetária ilícita para abastecer futuras campanhas, consolidando um projeto, também ilícito, de perpetuação no poder; (c) enriquecimento com valores oriundos de crimes”.

Especificamente em relação aos pagamentos de propina pela Odebrecht a Lula, que baseiam a denúncia, o Ministério Público Federal afirma que o ex-presidente “recebeu, direta e indiretamente, mediante deduções do sistema de caixa geral de propinas do Partido dos Trabalhadores, vantagens indevidas durante e após o término de seu mandato presidencial”.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Ao contrário do que diz PT e extrema-esquerda, Dilma foi citada em várias delações.
Inclusive pela Odebrecht


Gleisi recebeu R$ 4 milhões da Odebrecht atendendo a pedido de Dilma Rousseff

Ao contrário do que o Partido dos Trabalhadores e outros setores da extrema-esquerda, a presidente cassada Dilma Rousseff também está entre os citados pelas delações de Marcelo Odebrecht. Quem cita Dilma é o próprio Marcelo Odebrecht.

No caso de Dilma Rousseff, pesam ainda as delações de Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, que já afirmaram que a presidente sabia de todo o esquema de corrupção operado pelo Partido dos Trabalhadores na Petrobras. Cerveró detalha ainda a participação de Dilma na compra fraudulenta da refinaria de Pasadena.

Outro delator é o senador cassado Delcídio Amaral, que acusa Dilma de ter ordenado a fracassada tentativa de dar fuga ao delator Nestor Cerveró, à época preso na carceragem da Polícia Federal. Todas as acusações são graves, e implicam Dilma em um esquema de corrupção onde ela seria a principal beneficiada, já que foi eleita duas vezes com dinheiro de propinas. Mesmo sua base aliada também era mantida com esses recursos. Isso invalida a tese de que ela não foi citada em delações.

As delações que já foram divulgadas são apenas trechos vazados e divulgados pela imprensa, fato que já motivou até a suspensão da delação do executivo Leo Pinheiro delatando o ex-presidente Lula. O procurador geral da República Rodrigo Janot já afirmou publicamente que um dos principais desafios agora é conter a onda de vazamentos de delações.

Relembre aqui um dos episódios, noticiados aqui na sexta-feira.

Marcelo Odebrecht revelou para a força-tarefa da Operação Lava Jato que fez um pagamento de R$ 4 milhões para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Detalhe: o pagamento atendeu um pedido feito pessoalmente pela presidente cassada Dilma Rousseff. As informações foram obtidas pela revista IstoÉ.

Gleisi havia pedido ajuda para Dilma para pagar dívidas de sua campanha ao governo do Paraná. Derrotada na disputa (Gleisi obteve apenas , apenas 14,87% dos votos), a petista ficou atrás do senador Roberto Requião (PMDB) e do governador Beto Richa (PSDB). Sem poder contar com o PT, Gleisi recorreu diretamente a Dilma Rousseff. Dilma pediu a Marcelo Odebrecht que ajudasse sua ex-ministra. O dinheiro saiu da Diretoria de Operações Estruturadas da Odebrecht, o setor de propinas da empreiteira.

Está lá na revista:

"O enredo foi confirmado à ISTOÉ por pessoas ligadas ao PT e Dilma. O primeiro passo da presidente foi procurar o intermediador da negociação: o tesoureiro de campanha, Edinho Silva (PT), hoje prefeito eleito de Araraquara (SP), e homem forte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no seio da campanha presidencial. Na conversa com Edinho, Dilma explicou a situação de Gleisi e disse que não haveria outra saída senão procurar a Odebrecht. E que caberia a ele a tarefa. Edinho cumpriu as ordens da chefe sem titubear, como era de costume. 

Negócio fechado 

Dias depois de ter relatado a história aos executivos da empreiteira, a mando de Dilma, Edinho recebeu a visita de Fernando Migliaccio Silva. Ali, tudo ficou resolvido. A aparição de Fernando era sempre sinônimo de repasse de dinheiro graúdo. Ele era um dos executivos responsáveis por comandar o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, alcunha pomposa para denominar o metodicamente organizado departamento de distribuição de propina da empreiteira, responsável por irrigar as arcas de ao menos 300 políticos brasileiros. Com autorização da chefia, leia-se Marcelo Odebrecht, Fernando Migliaccio entrou em contato com a turma de Gleisi e do publicitário de sua campanha, a fim de agendar uma reunião.
O encontro foi marcado no escritório da Odebrecht em São Paulo. O publicitário Oliveiros não quis ir pessoalmente ao compromisso. Preferiu enviar em seu lugar um dos seus sócios Bruno Martins Gonçalves Ferreira. Mas Bruno não iria só. Antes de comparecer à sede da empresa, foi orientado pelo marqueteiro a ir buscar no aeroporto de Congonhas (SP) Leones Dall’Agnol, que fora chefe de gabinete de Gleisi Hoffmann na Casa Civil e também serviu, na mesma função, o marido dela, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Ao entrar no carro de Bruno, da Sotaque Brasil Propaganda, Leones orientou o motorista a tocar para o escritório da Odebrecht. Ao chegar lá, os dois selaram o acerto com Fernando Migliaccio, qual seja, o repasse de R$ 4 milhões não declarados para a campanha de Gleisi. São esses os pormenores que Marcelo Odebrecht se comprometeu a revelar no complemento de sua delação.

A revelação da revista torna ainda mais sustentável a posição de Gleisi Hoffmann, que já é réu no âmbito da Operação Lava Jato e da Operação Custo Brasil, junto com seu marido e também ex-ministro Paulo Bernardo. Gleisi já foi condenada a devolver R$ 2 milhões aos cofres públicos, em decisão tomada pelo ministro Teori Zavascki. A senadora que se diz inocente ainda não devolveu os valores. Se perder o mandato por cassação, Gleisi pode até ser presa pela Polícia Federal.


12 DE DEZEMBRO DE 2016


sábado, 10 de dezembro de 2016

PREFEITO BAIANO SE RECUSA A CUMPRIR LIMINAR CITANDO RENAN



PREFEITO BAIANO CITA CASO DO SENADOR PARA DESAFIAR A JUSTIÇA

Publicado: 08 de dezembro de 2016

O PREFEITO ANTÔNIO HENRIQUE FOI DENUNCIADO PELA PRESIDENTE DO SINDICATO DOS SERVIDORES DE BARREIRAS, BAHIA.

Faz escola a atitude do presidente do Senado, Renan Calheiros, recusando-se a ser notificado da decisão judicial que o afastava do cargo. Nesta quinta-feira (8), teria sido a vez do prefeito de Barreiras (BA) desafiar a Justiça baiana se recusando a cumprir uma liminar.

A medida foi solicitada à Justiça pelo sindicato dos servidores, para obrigar a prefeitura a descontar dos salários e repassar à entidade 1% do valor de toda folha salarial. Esse percentual corresponde ao chamado “imposto sindical”, que torna essas entidades milionárias. Em nota, o Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras negou o caso.

O prefeito teria citado o caso do senador Renan Calheiros para alegar que também vai descumprir a medida liminar.

Faz escola a atitude do presidente do Senado, Renan Calheiros, recusando-se a ser notificado da decisão judicial que o afastava do cargo. Nesta quinta-feira (8), teria sido a vez do prefeito de Barreiras (BA) desafiar a Justiça baiana se recusando a cumprir uma liminar.

A medida foi solicitada à Justiça pelo sindicato dos servidores, para obrigar a prefeitura a descontar dos salários e repassar à entidade 1% do valor de toda folha salarial. Esse percentual corresponde ao chamado “imposto sindical”, que torna essas entidades milionárias. Em nota, o Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras negou o caso.

O prefeito teria citado o caso do senador Renan Calheiros para alegar que também vai descumprir a medida liminar.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Arcebispo Dom José Lessa recebe homenagem da Assembleia Legislativa de Sergipe


Publicado por cnbbne3 em 6, dezembro 2016

Como forma de reconhecimento pelo seu trabalho e esforço na promoção e defesa dos direitos humanos no estado de Sergipe, o arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Aracajú, Dom José Palmeira Lessa, receberá a Medalha de Direitos Humanos “Dom José Vicente Távora”.

A homenagem acontecerá no próximo dia 12 de dezembro na sede da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe e é uma forma do estado reconhecer os relevantes serviços prestados pelo arcebispo em seu ministério, sobretudo em defesa da vida.

A Arquidiocese de Aracajú convida a todos para esse tributo prestado a Dom Lessa.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

MICHEL TEMER “FINANCIOU” A PERMANÊNCIA DE RENAN CALHEIROS.

QUAL O PREÇO DA PERMANÊNCIA DE RENAN?

O maior responsável pela permanência de Renan Calheiros como presidente do Senado Federal é Michel Temer. O presidente da República esteve pessoalmente “dialogando” com os ministros do Supremo Tribunal Federal antes de a votação acontecer. O objetivo da conversa era um só: manter Renan Calheiros como presidente do Senado.

A conversa levou horas, ainda segundo informações não fosse a interferência de Michel Temer no caso, Renan seria mantido afastado da Mesa Diretora e poderia até ter seu mandato cassado.

A decisão do STF abriu precedente para que diversas liminares sejam descumpridas em outras instâncias da Justiça brasileira.

“Há uma insegurança jurídica jamais vista no Brasil desde a redemocratização”, avaliou um magistrado após saber o resultado.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Frei Rubival Cabral, OFMCap, nomeado novo Bispo da Diocese de Grajaú-MA

 Frei Rubival Cabral Britto, OFMCap 

Na manhã desta quarta-feira (7/12), o Vaticano anunciou o nome do novo Bispo da Diocese de Grajaú, interior do Maranhão, nomeado pelo Papa Francisco, sendo Frei Rubival Cabral Britto, 47 anos, Frade Menor Capuchinho da Província Nossa Senhora da Piedade da Bahia e Sergipe. A solenidade aconteceu na Paróquia Nossa Senhora de Fátima numa missa presidida pelo Arcebisbo Dom Luis Gonzada da Silva Pepeu sob muita emoção. Frei Rubival, nasceu em 21 de julho de 1969, em Jaguaquara, no Sudoeste Baiano, filho de Rubens Alves Brito (In memoriam) e Maria de Lourdes Cabral Brito. Desde jovem tinha participação ativa na vida da igreja, como conta Zélia Maria de Almeida, que diz que ele “demonstrava grande interesse pelas coisas de Deus”. Em sua Paróquia, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jequié, desde a juventude atuou na vida pastoral da igreja, participando de grupos como o JUEC, Apostolado da Oração, Pastoral da Criança e também atuou como coroinha, sempre manifestou o desejo de estar perto do Senhor.


Participou de um Encontro Vocacional da Diocese de Jequié em 1997, onde percebeu sua inclinação ao sacerdócio, porém em 1989, ao conhecer os Frades Capuchinhos em Jaguaquara, sentiu-se convidado a ser religioso Capuchinho. Em 1990, na cidade de Alagoinhas-BA, ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e em 1992, fez o ano do noviciado em Esplanada-BA, onde emitiu os primeiros votos de castidade, pobreza e obediência pelas mãos do então Ministro Provincial Frei Carlos Inácio de Souza.


Estudou Filosofia no Instituto de Teologia de Ilhéus, período no qual também se dedicou à pastoral vocacional, de modo a ajudar outros jovens a discernirem sua vocação. Na Universidade Católica do Salvador iniciou e concluiu a Teologia, período no qual prestou importantes serviços pastorais à comunidade de Valéria, na capital baiana. Frei Rubival é doutorando em Ciências da Educação através do Instituto Internacional de Educação na Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade Federal de Rosário, na Argentina.

Foi ordenado sacerdote no dia 17 de dezembro 2000. Na Província exerceu diversos serviços, como Promotor Vocacional Provincial, Secretário Provincial, Ecônomo e Formador, Administrador Paroquial, Definidor Provincial para as Missões, Mestre de Noviços e entre 2007 e 2013, Ministro Provincial. Participou de uma missão em Benin – África. Atualmente trabalha na cidade de Vitória da Conquista, como Vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio de Lisboa e é diretor do Colégio Paulo VI.

Sobre a Diocese

Segundo informações do site da Diocese de Grajaú, a Prelazia de São José de Grajaú foi criada em 10 de fevereiro 1922 pela Bula “Rationi congruit” do Papa Pio XI, desmembrada da então Diocese de São Luís do Maranhão. Foi confiada pela Santa Sé aos cuidados da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.

A 04 de agosto de 1981, pela Bula “Castellum Tratoports” do Papa João Paulo II, foi elevada a Diocese. A 09 de outubro de 1984, por Decreto da Sagrada Congregação para os Bispos passou a denominar-se Diocese de Grajaú.

A administração da Diocese: Administrador Apostólico: Frei Roberto de Castellanza, OFMCap (1922 – 1924). 1º Bispo Prelado: Dom Roberto J. Colombo, OFMCap (1924 – 1927). 2º Bispo Prelado: Dom Emiliano José Lonati, OFMCap (1930 – 1966). 3º Bispo Prelado: Dom Adolfo Luís Bossi, OFMCap (1966 – 1970). 4º Bispo Prelado e 1º Bispo Diocesano: Dom Valentino Lazzari, OFMCap (1971 – 1983). 2º Bispo Diocesano: Dom Tarcísio Sebastião Batista Lopes, OFMCap (1984 – 1986). 3º Bispo Diocesano: Dom Serafim Faustino Spreafico, OFMCap (1987 – 1995). 4º Bispo Diocesano: Dom Franco Cuter, OFMCap (1998). Frei Rubival Cabral será o 5° Frade Capuchinho Bispo Diocesano de Grajaú.

A cidade fica a 564 km da capital maranhense, São Luís, e foi fundada em 1811. A área da Diocese tem limites com Diocese de Bacabal, Caxias do Maranhão, Coroatá, Balsas, Carolina, Imperatriz e Viana. A população estimada para a área territorial da Diocese, segundo senso de 2010/2013, incluindo povoados de outros munícipios é de 409.679 habitantes.

A ordenção será no dia 11 de fevereiro, em Vitória da Conquista-Ba.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Ministério público reage ao golpe e promete mais luta


Segue um trecho da nota do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sobre o assunto:

"As 10 Medidas contra a Corrupção não existem mais. O Ministério Público Brasileiro não apoia o texto que restou, uma pálida sombra das propostas que nos aproximariam de boas práticas mundiais. O Ministério Público seguirá sua trajetória de serviço ao povo brasileiro, na perspectiva de luta contra o desvio de dinheiro público e o roubo das esperanças de um país melhor para todos nós".

Podemos garantir ao PGR que o povo vai ruas até que este Congresso ilegítimo feche as portas para manutenção.