terça-feira, 31 de janeiro de 2017

José Casado: Confissões da Odebrecht



Salvador, capital da colonização escravocrata, concentra ansiedade pública pelas revelações dos Odebrecht e seus executivos sobre corrupção.
Por Augusto Nunes -  Publicado no Globo - 31 jan 2017
É na Bahia onde se espraiam os efeitos mais corrosivos das confissões da Odebrecht, validadas ontem pelo Supremo — consequência natural da identidade baiana construída há nove décadas pela família controladora do grupo.

Salvador, capital da colonização escravocrata, concentra ansiedade pública pelas revelações dos Odebrecht e seus executivos sobre corrupção. Prevalece a convicção de que devem se refletir em mudança de rumos da política e dos negócios no estado.

O clima é similar ao observado em Brasília. Com agravantes derivados da atenção pública aos ruídos de embates familiares, entre eles, os do patriarca Emílio, herdeiros e o filho Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba.

Repete-se no condomínio praiano de Interlagos, onde partilham a beira-mar o ex-diretor da Odebrecht em Brasília, Cláudio Melo Filho, o ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e os publicitários das campanhas de Lula e Dilma, João Santana e Mônica Moura.

A relação Cláudio e Geddel, contou o executivo à Justiça, “era muito forte”, bem além da simples vizinhança: “Geddel recebia pagamentos qualificados, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras.” Conversavam bastante — contaram-se 117 ligações num único ano. Geddel era “Babel” na planilha de pagamentos.

Vizinhos deles na praia, os publicitários João e Mônica também compartilhavam a folha Odebrecht. Receberam US$ 24 milhões nas campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014), confessou Vinícius Borin, responsável pelos repasses no Meinl Bank, em Antígua.

O casal foi recompensado com outros US$ 5 milhões por Eike Batista, preso no Rio. Eike pagou-os pela conta panamenha da Golden Rock, que também usou para repassar US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

Nesse circuito sobressaem expoentes de uma elite republicana moldada em vícios típicos do Brasil colonial, descrito pelo poeta Boca do Inferno, o advogado Gregório de Matos, na Salvador onde tudo se permitia aos amigos do rei:

“Furte, coma, beba e tenha amiga,
Por que o nome d’El Rei dá para tudo
A todos que El-Rei trazem na barriga.”

Desde então, sob o manto do foro nobre, multiplicam-se histórias de impunidade. Nele pouparam-se, entre outros, fidalgos como Fernão Cabral, que lançou viva na fornalha de seu engenho uma escrava grávida do “gentio do Brasil”, conta o historiador Ronaldo Vainfas.

O resguardo em foro especial, atenuante na Justiça e na Igreja da Colônia, prossegue. Ano passado, Dilma aplicou-o a Lula, levando-o à Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner.

Ex-governador da Bahia, Wagner seria “Polo” na folha da Odebrecht, com US$ 11 milhões recebidos. Do total, US$ 8 milhões sustentariam a eleição do sucessor, o governador Rui Costa, segundo Melo Filho. Em troca, “Polo” pagou à empresa uma fatura pendente de US$ 85 milhões, valor sete vezes maior.

Na sexta-feira 20 de janeiro, o governador Costa fez Wagner secretário de Desenvolvimento. No mesmo pacote nomeou o engenheiro Abal Magalhães para a Companhia de Desenvolvimento Urbano. Precisou demitir Magalhães 24 horas depois. Descobriu que ele militava em redes sociais qualificando Wagner como integrante de “quadrilha” do PT financiada pela Odebrecht. E repetia: “#lulanacadeia”, “#dilmanacadeia” .

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Delações de Eike, que mexerão com a turma do Cabral, podem atingir bancos, corretoras e a bolsa

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O retorno de Eike Batista já apavora mais a cúpula do mercado acionário e financeiro que a turma da politicagem com quem ele fez “parcerias” que o Ministério Público Federal acusa serem “criminosas”. Além de ferrar com Sérgio Cabral, podendo até sobrar para Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, as revelações que Eike fará à Lava Jato tendem a provocar estragos em pelo menos dois grandes bancos transnacionais, duas agressivas corretoras e dirigentes da Bolsa de Valores (que é uma empresa privada, embora até pareça um cartório monopolista estatal).

No Aeroporto de Nova York, antes de embarcar, entre uma sacaneada e outra que era obrigado a suportar de algum passageiro, e também de alguns que tiraram selfies como “fãs” dele, Eike deu uma entrevista rapidinha à TV Globo. Enigmático, Eike deve ter apavorado muita gente poderosa com sua tranqüilidade e disposição de partir para a “colaboração premiada”: “Eu acho que o ministério público está passando a limpo o Brasil de maneira fantástica. O Brasil que está nascendo agora será diferente. Estou à disposição da Justiça. Se foi cometido um erro, você tem que pagar pelo erro que fez”.

Foragido internacional desde quinta-feira, acusado principalmente de corrupção passiva, o empresário Eike Batista retorna ao Brasil. Como não tem curso superior completo, assim que for preso pela Polícia Federal no Aeroporto Tom Jobim, deverá diretamente do Instituto Médico Legal para o superlotado presídio Ary Franco, no bairro de Água Santa, no Rio de Janeiro. O plano pode ser mudado se, por motivos de segurança, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara, decidir que ele deve ser ouvido, imediatamente, pelo Ministério Público.

Por questão de segurança, alguém que tem tanto a revelar como Eike, não deveria ser hospedado, ao menos imediatamente, em uma cadeia medieval como é o padrão do presídio em Água Santa – que abriga os chamados “presos mequetrefes” não vinculados abertamente a facções carcerárias como o Comando Vermelho ou o PCC.

Tomara que Eike venha com a disposição de abrir o verbo e contar tudo que sabe, ajudando o Judiciário a passar o Brasil a limpo. A temporada de mega-delações está escancarada. A da Odebrecht, que a ministra Carmen Lúcia, pode homologar até amanhã, pode parecer fichinha perto da “colaboração” de Eike e de outras delações que vêm por aí...

Obstrução de Justiça pode levar ex-presidenta a cadeia


Dilma alertava corruptos que seriam presos.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fazia uso criminoso de informações privilegiadas. Alertava corruptos que seriam presos pela Polícia Federal. Esses avisos permitiam que os alvos fugissem ou destruíssem provas.

As evidências que a ‘ex-presidenta` se envolveu pessoalmente e ativamente em manobras destinadas a obstruir a Justiça podem levá-la para a cadeia. Entre as muitas ações de Dilma para atrapalhar a ação da Justiça está a famosa nomeação de Lula como ministro. A manobra tinha por objetivo tornar o ex-presidente blindado a um decreto de prisão pelo juiz Sérgio Moro, que é da primeira instância.

sábado, 28 de janeiro de 2017

CATÓLICO BRASILEIRO, VOCÊ PRECISA SABER ISSO: POR QUE INCOMODA TANTO O NOME DE IVES GANDRA PARA O STF?


Mal o nome de Ives Gandra Filho despontou como favorito para o STF, a mídia já começou a praticar o seu habitual “assassinato de reputações”.

Christo Nihil Praeponere  - 26 DE JANEIRO DE 2017

Nesta semana, tão logo o nome de Ives Gandra da Silva Martins Filho despontou como favorito para o Supremo Tribunal Federal — conforme previsão acertada da mídia alternativa —, a imprensa convencional, pouco dada à imparcialidade, já começou a praticar o seu habitual “assassinato de reputações”.

Para o colunista Lauro Jardim, de O Globo, por exemplo, Ives seria “um legítimo representante do século XIX no Supremo”. Um site da periferia virtual, do qual não vale a pena fazer propaganda, afirma que a nomeação de Gandra seria o avanço da “seita fascista” Opus Dei no Brasil. Até as revistas Carta Capital e Veja, que normalmente não se sintonizam em matéria política, entraram em um acordo:  para a primeira “Ives demonstra um pensamento preocupante sobre matéria de família”; para a segunda, “Gandra é tido como honesto, católico fervoroso e acima do bem e do mal (!)” (o que, evidentemente, não pode ser um elogio).

O chilique dos jornalistas é devido, obviamente, às posições conservadoras que Ives Gandra manifestamente sustenta em questões de moralidade. Para suscitar o escândalo em relação ao jurista, que é hoje presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a mídia faz questão de ressuscitar inclusive trechos de uma obra sua de Direito Constitucional, na qual o ministro defende a complementaridade dos sexos para a existência de um verdadeiro matrimônio, afirma o caráter especialmente procriativo da sociedade conjugal (sexo tem a ver com filhos, não é algo extraordinário?) e condena a realidade do divórcio, cuja admissão no direito positivo só o que tem causado é “maior número de separações“, “maior número de filhos desajustados” e “maior despreparo para o casamento“.

Em resumo, Ives Gandra Filho parece ostentar apenas um “defeito”: pensar como a maioria dos brasileiros pensa. Sim, porque, independentemente da religião a que pertençam, a verdade é que a maior parte dos brasileiros é contrária ao aborto, é contrária ao divórcio, é contrária ao casamento gay, ao mesmo tempo em que é a favor da vida, a favor da família e a favor do casamento monogâmico natural. Todas essas questões, portanto, que para a mídia liberal parecem pesar em desfavor de Ives, para qualquer brasileiro médio é (ou pelo menos deveria ser) motivo de grande satisfação. Com a nomeação de Ives Gandra para o Supremo, finalmente teríamos, na mais alta instância do Poder Judiciário, um ministro de identidade cristã, capaz de falar diretamente aos cidadãos de bem de nosso país.

Porém, é evidente, um bom juiz não se deve medir por sua “representatividade”, mas por atuar conforme a lei — e nisso, igualmente, Ives Gandra Filho só parece acumular ainda mais pontos a seu favor. Crítico ferrenho do ativismo judicial, Ives Filho aprendeu com o pai que, para manter o equilíbrio em uma democracia, cada esfera do poder deve manter-se sadiamente dentro de seus limites institucionais, os quais foram fixados pela própria Constituição. Dele não ouviremos, portanto, que trechos de uma obra sua de Direito Constitucional. Por sua atuação, trechos de uma obra sua de Direito Constitucional. Isso porque, muito antes de ser indicado para o STF — e mesmo que a sua nomeação não aconteça —, Ives Filho já tem demonstrado compreender, tanto em sua obra quanto em sua atuação junto à magistratura, o que significa zelar, afinal, pela “guarda da Constituição”.

A reação frenética da mídia, então, o que revela?

Na verdade, ela fala muito mais do jornalismo brasileiro que da pessoa de Ives Gandra. Ela mostra o grande descompasso cultural em que estão os nossos agentes midiáticos: eles pendem tanto para as suas próprias certezas e opiniões que se tornaram incapazes — absolutamente incapazes — de mediar qualquer coisa. A redação de Veja fala, por exemplo, em matéria citada mais acima, que, com as suas visões, “[Ives Gandra] muito provavelmente será contra […] pautas progressistas que conseguem grande mobilização na sociedade“. Quais são essas tais “pautas progressistas” que conseguem “grande mobilização” social, é coisa que Veja não diz. Mas ela não diz porque, na verdade, essas coisas simplesmente não existem. O que a redação de Veja certamente quis dizer é que Ives se oporá a causas que conseguem “grande mobilização”… nas redações de jornais e nas universidades. E isso, dadas as circunstâncias terríveis em que se encontram esses ambientes, é muito mais motivo de aplausos que de desabono.

Por essas e outras razões — as quais ficaremos felizes em expor, se Deus permitir, numa outra oportunidade —, o nome de Ives Gandra Martins Filho para ocupar uma cadeira no Supremo é, sem sombra de dúvida, o melhor entre todos os que até agora apareceram. E ninguém põe em questão que se trata de um homem “de notável saber jurídico e reputação ilibada” — requisitos teoricamente indispensáveis para alguém ser ministro da Suprema Corte (conforme art. 101 de nossa Constituição).

Quanto ao barulho da mídia liberal e anticatólica, não se trata propriamente de um problema. Antes, é a prova clara de que sua nomeação será um excelente negócio para o Brasil. E por muitos anos.

(via Equipe Christo Nihil Praeponere)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PF DESCOBRE QUE CUBANOS USAM DIPLOMA FALSO, "NUNCA SE FORMARAM EM MEDICINA", DIZ PF

A Polícia Federal descobriu grande quantidade de diplomas falsos entre médicos cubanos do “Mais Médicos”, programa eleitoreiro do PT na tentativa de eleger o Alexandre Padilha a governador de SP. Alexandre Padilha é aquele que comprou viagra superfaturado no MS com o dinheiro do SUS.

Esses falsos médicos descobertos não cursaram medicina alguma! Existem “médicos” inscritos no programa que nunca sequer cursaram medicina. A Polícia Federal deflagrou a operação contra um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados para o exercício da profissão no Brasil e participação no programa Mais Médicos.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início depois que a Universidade Federal do Mato Grosso entrou em contato com universidades bolivianas (Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e Universidad Mayor de San Simon), que confirmaram que entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.

Na análise dos documentos, a Polícia Federal constatou que desses 41 inscritos, 29 foram representados por advogados ou despachantes que fizeram a inscrição dos supostos médicos no Programa Revalida. Ainda de acordo com a PF, os acusados vão ser intimados a prestar esclarecimentos e poderão ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.

Perguntado sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes. “Uma ação como essa é muito bem-vinda”, frisou.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Central de Abastecimento de Alagoinhas pode ganhar uma creche

Foto: Vanderley Soares

Ainda em fase de estudos pela Secretaria de Planejamento, a instalação de uma creche na Central de Abastecimento de Alagoinhas não está descartada. A Semag – Secretaria Municipal de Agricultura, vê a iniciativa com bons olhos, apesar do volume de prioridades ser grande, avalia o secretário Geraldo Almeida, da Semag.

Por lá convivem cerca de quatro mil trabalhadores, mas muitas crianças, filhos dos feirantes e que não têm com quem ficar em casa, acabam indo parar na Central. No penúltimo sábado, nossa reportagem flagrou uma criança de pouco mais de cinco anos, bem falante, anunciando os preços, discutindo descontos, ensacando as compras dos clientes, já no ritmo dos pais.

Os pais justificaram que a menina só fica lá nos sábados e que nos demais dias ela estuda um turno e permanece o outro na companhia dos demais irmãos. Mesmo assim, com toda a esperteza da criança, a Central não é um local apropriado para menores.

Sem poder entrar em detalhes sobre o modelo da creche, o secretário Geraldo Almeida informou que a Central é prioridade em seus diversos quadrantes. “Precisamos requalificar esse espaço, dar mais dignidade a quem trabalha e a quem frequenta, reestruturar os pontos de vendas e devolver à cidade um equipamento moderno, não o que encontramos”, disse o secretário Geraldo Almeida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Prefeito busca parceria para melhorar educação e qualificar mão de obra em Alagoinhas


Joaquim busca parceria da Brasil Kirin para melhorar educação e qualificar mão de obra em Alagoinhas. 

24 DE JANEIRO DE 2017

Utilizar o esporte para melhorar os índices de aprendizado nas escolas da rede municipal de Alagoinhas e firmar parcerias para qualificar a mão de obra local. Este foram alguns dos principais assuntos tratados durante a visita do prefeito Joaquim Neto e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Fagundes, nesta segunda-feira (23) à unidade fabril da Brasil Kirin em Alagoinhas.

Eles foram recebidos pela gerente nacional de comunicação corporativa e relações externas, Silvia Pereira, pelo gerente industrial da unidade, Gileno Correia, pelo gerente administrativo, Silvio Almeida, e pelo gerente de recursos humanos, Jaílton Gomes.

Os executivos apresentaram as ações já desenvolvidas pela Brasil Kirin em parceria com o Município, a exemplo de projetos de educação ambiental nas escolas, apoio à coleta seletiva e à reciclagem de materiais, além da doação de duas ambulâncias e dos investimentos feitos na revitalização da Praça Mario Laert (Praça da Schin) e na instalação de 10 câmeras de um circuito fechado de TV (CFTV) para a segurança da cidade.

Mão de obra – O gerente industrial Gileno Correia informou que a unidade de Alagoinhas possui 833 colaboradores diretos e 282 colaboradores de empresas terceirizadas. Segundo ele, 94% dos funcionários são nascidos em Alagoinhas, 5% são oriundos de outras regiões da Bahia e apenas 1% vem de outros estados.

Na oportunidade, o secretário Bruno Fagundes (SEDEA) pediu o apoio da Brasil Kirin para participar do Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra e se comprometeu em ampliar a oferta de cursos de capacitação dos trabalhadores locais.

“Temos dificuldade de preencher os cargos mais técnicos, mas essa parceria com a Prefeitura pode ajudar todo mundo, principalmente através do SENAI, com a oferta de cursos para atender o ramo de bebidas”, afirmou o gerente de RH Jaílton Gomes.

Crédito das fotos: Roberto Fonseca/SECOM

Trump quer impedir novos Lulas

Donald Trump e Lula (Carlos Allegri/Reuters e
Nelson Almeida/AFP/Reprodução)

Por Felipe Moura Brasil
Lula atuava como “verdadeiro lobista da construtora Odebrecht”.

A acusação feita em outubro pelo Ministério Público Federal consta em uma das cinco denúncias contra o pentarréu petista.

Formalmente, a Odebrecht o contratava para dar palestras em países da América Latina e da África, onde a empreiteira desenvolve projetos bilionários financiados com dinheiro do BNDES.

Lula então se encontrava com chefes de Estado e autoridades estrangeiras com os quais discutia assuntos do interesse da Odebrecht — que contratou a Exergia Brasil, empresa de Taiguara Rodrigues, o “sobrinho de Lula”, para ajudar numa obra em Angola.

Lula também enriqueceu com tráfico de influência no governo de Dilma Rousseff.

Segundo a acusação feita no começo de dezembro pelo MPF, Lula atuou em benefício da empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen, e das montadoras MMC e CAOA a partir da intermediação do casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, alvos da Operação Zelotes.

No esquema, Lula se vendia como o homem que mandava e desmandava no governo Dilma e, em troca, recebia repasses por meio de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva.

Estes são apenas dois exemplos dos tipos alegadamente criminosos de lobby de Lula.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse em 20 de janeiro, incluirá entre as reformas que têm como objetivo “trazer uma nova roupagem a Washington” justamente uma restrição aos membros de seu governo, que não poderão se tornar lobistas por cinco anos após abandonarem a equipe presidencial.

“É um pensamento bastante avançado”, disse o secretário de Imprensa de Trump, Sean Spicer. “O que tínhamos no passado eram pessoas que olhavam para o retrovisor. Desta vez olhamos para a frente. Se você quiser servir em uma administração Trump, você vai servir a este país, não a si mesmo.”

Para fazer a América grande de novo, portanto, Trump quer impedir a multiplicação de Lulas.

É um ótimo começo (ou mote) para o seu governo.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

TAMBÉM NO SENADO, PT TROCA APOIO POR BOQUINHAS

SENADORES DO PT.
PT VENDE APOIO NO SENADO E NA CÂMARA EM TROCA DE 100 CARGOS.

Publicado: 22 de janeiro de 2017.
O PT tenta minimizar a perda de milhares de boquinhas no governo federal e nas prefeituras, após a derrota humilhante nas urnas em 2016. A ideia é fechar acordos que lhes garantam cargos, para acomodar seus principais assessores e conter a debandada. Na Câmara, o PT apoiará Rodrigo Maia em troca de boquinhas, e não vai atrapalhar a eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) para presidente do Senado, na expectativa de ganhar cargos na Mesa e nas comissões. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A meta do PT, definida com Lula, é de 100 cargos no Congresso para acomodar petistas, perdidos como cachorros em dia de mudança.

Assim como pediu a Rodrigo Maia a 1ª secretaria da Câmara, em troca de apoio, o PT exige o mesmo cargo no Senado Federal.

Na 1ª secretaria, o PT controlaria no Senado um orçamento de R$ 4,2 bilhões e vinte cargos que pagam até R$ 22 mil por mês, cada.

O PT quer a chave do cofre: o orçamento da 1ª secretaria da Câmara soma R$ 5,9 bilhões e os cargos são de R$ 17 mil por mês.

Esta foi a resposta do Papa ao jornal El País sobre a teologia da libertação

Papa Francisco / Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 23 Jan. 17  (ACI).- Na última sexta-feira, o Papa Francisco concedeu uma entrevista ao jornal espanhol El País, na qual mencionou a situação dos migrantes, a situação internacional e da realidade latino-americana, onde se desenvolveu a teologia da libertação.

No diálogo, publicado no sábado, 21 de janeiro, o jornal espanhol perguntou a Francisco: “Você acredita que, depois da tentativa fracassada da teologia da libertação, a Igreja perdeu muitas posições em benefício de outras confissões e inclusive de seitas? Por que isto aconteceu?”.

O Papa respondeu: "A teologia da libertação foi uma coisa positiva na América Latina. Foi condenada pelo Vaticano a parte que optou pela análise marxista da realidade. O Cardeal (Joseph) Ratzinger escreveu duas instruções quando era Prefeito do Dicastério da Doutrina da Fé. Uma muito clara sobre a análise marxista e a outra olhando para os aspectos positivos. A teologia da libertação teve aspectos positivos e desvios, especialmente na análise marxista da realidade”.

Francisco nunca apoiou os postulados de Gustavo Gutiérrez

O Papa Francisco nunca apoiou os postulados de Gustavo Gutiérrez, sacerdote peruano conhecido como o propulsor da teologia marxista da libertação, afirmou em 2013, o padre jesuíta argentino Juan Carlos Scannone no livro ‘Francis Our Brother Our Friend’ (Francisco Nosso Irmão Nosso Amigo) (Ignatius Press, 2013), do diretor de ACI Prensa, Alejandro Bermudez.

O Pe. Scannone, um dos representantes mais conhecidos da teologia da libertação na América Latina, foi um dos professores do jovem Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) durante o seu período de formação. “Na teologia da libertação há diferentes correntes e há uma que é a corrente Argentina”, explicou o Pe. Scannone.

O sacerdote recorda que “o Cardeal Quarracino (antecessor do Cardeal Bergoglio como Arcebispo de Buenos Aires) apresentou ao L’Osservatore Romano o primeiro documento da Congregação para a Doutrina da Fé sobre a teologia da libertação e ele distinguiu quatro correntes, citando sem nomear um artigo que eu tinha escrito dois anos antes”.

“E há uma corrente argentina, que o mesmo Gustavo Gutiérrez diz que é uma corrente com características próprias da teologia da libertação, que nunca usou categorias do tipo marxista ou a análise marxista da sociedade, mas sem desprezar a análise social privilegia uma análise histórica cultural”, explicou.

Em seguida, o perito jesuíta disse: “Na teologia argentina da libertação não se usa a análise social marxista, mas se usa preferentemente uma análise histórico-cultural, sem desprezar o sócio-estrutural e sem ter como base a luta de classes como princípio determinante de interpretação da sociedade e da história”.

Segundo Scannone, “a linha argentina da teologia da libertação, que alguns chamam ‘teologia do povo’, ajuda a compreender a pastoral de Bergoglio como bispo; assim como muitas de suas afirmações e ensinamentos”.

Para o Padre Scannone, “há coisas que acredito que marcaram de maneira especial o Cardeal Bergoglio, sobretudo o tema da evangelização da cultura, o tema da piedade popular. Uma coisa muito de Bergoglio é falar do povo fiel. Quando saiu à sacada (de São Pedro, quando foi eleito Papa), o primeiro que fez foi pedir que o povo rezasse por ele para que Deus lhe abençoe, antes de abençoar o povo. Isso é muito dele”.

Scannone acrescentou que “este tipo de teologia” sem categorias marxistas fez parte “do ambiente no qual ele exerceu a sua pastoral. De fato, a problemática da piedade popular e da evangelização da cultura, e inculturação do Evangelho, é chave nesta linha teológica”.

Quando Bergoglio derrotou os teólogos da libertação, recorda Dom Filippo Santoro

O então Cardeal Jorge Mario Bergoglio
celebra uma Missa durante a V Conferência em Aparecida.
Foto: Captura do YouTube
ROMA: (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Taranto (Itália) que serviu como sacerdote e Bispo no Brasil durante mais de 25 anos, Dom Filippo Santoro, recordou em um artigo publicado no jornal da Conferência Episcopal Italiana "Avvenire" o papel desempenhado pelo então Cardeal Jorge Mario Bergoglio –hoje Papa Francisco– quando derrotou os postulados marxistas da teologia da libertação na Conferência do Episcopado Latino-americano em Aparecida no ano de 2007.

Dom Filippo, antes de ser nomeado Arcebispo de Taranto por Bento XVI em 2011, foi Bispo de Petrópolis, cidade no interior do Estado do Rio de Janeiro, e antes disso Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro no Brasil, país ao que chegou como sacerdote em 1984.

No seu artigo titulado "A libertação que vem do Evangelho", o Prelado italiano assinalou que "o presidente da comissão para a redação do documento final de Aparecida era o Arcebispo de Buenos Aires, o Cardeal Bergoglio. Com um estilo sapiencial, afirma na introdução do documento de Aparecida: ‘O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devem empreender, mas acima de tudo o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo’".

Dom Santoro assegurou que a ambiguidade no discurso da teologia da libertação "está superada na conferência de Aparecida, tanto na estrutura geral do documento, como na presença viva da fé em cada momento de seu desenvolvimento; desde olhar a dura realidade até o julgamento sobre ela e a praxe conseguinte".

"Trata-se, entretanto, de uma ambiguidade que continua presente, porque o Papa Francisco, em sua recente viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, no encontro com a presidência do CELAM (Conselho Episcopal Latino-americano)" apresentou "algumas tentações contra o discipulado missionário, falava da ‘ideologização da mensagem evangélica’".

Nesse encontro, o Papa advertiu aos Bispos latino-americanos contra a tentação do "reducionismo socializante", o qual disse "é a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos foi muito forte.

Trata-se de uma pretensão interpretativa em base a uma hermenêutica segundo as ciências sociais. Abrange os campos mais variados, do liberalismo de mercado até a categorização marxista".

Dom Filippo recordou que algumas pessoas criticaram o documento final de Aparecida por começar com um hino de louvor a Deus, o que tinha sido expressamente desejado pelo Cardeal Bergoglio.

O Arcebispo italiano assinalou que ao ordenar-se assim, "o esquema do documento valoriza a tradição da teologia e da pastoral latino-americana, mas, ao mesmo tempo, ressalta a perspectiva da fé".

"Esta, claramente, não estava ausente, mas em certos desenvolvimentos se dava por descontada, ao ter que preocupar-se, sobretudo pela gravidade de uma situação social cheia de conflitos e, sobretudo pelo ‘clamor dos pobres’", indicou.

Em 24 de julho deste ano, no marco da JMJ do Rio, o Papa Francisco visitou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida no estado de São Paulo. Ali, ante 200 mil almas, o Santo Padre pronunciou um discurso no qual recordou quão importante é para ele este santuário dedicado à Padroeira do Brasil. Ao despedir-se da multidão, o Santo Padre prometeu voltar em 2017, quando se comemora os 300 anos do encontro da Virgem e 10 anos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e o Caribe.

Aleluia disse que “despreparo e improviso marcam gestão de Rui Costa”

Deputado Aleluia  Foto: Divulgação

Aleluia: “Despreparo e improviso marcam gestão de Rui”.

“Que tipo de gestor é esse que nomeia um auxiliar do primeiro time num dia e anuncia a sua exoneração no outro? Bom gestor é que não é.” Assim reagiu o deputado José Carlos Aleluia, do DEM, ao saber que o governador Rui Costa nomeou o presidente da Conder, Abal Magalhães, na sexta-feira e em menos de 24 horas já o teria exonerado. Para Aleluia, fatos como esse mostram que o governador está “despreparado para a tarefa de governar bem a Bahia”.

“Essa reforma do secretariado, que agora já está sendo reformada, evidencia apenas que o despreparo e o improviso são os fatores que predominam na tomada de decisões de Rui Costa”, afirmou o parlamentar. Para Aleluia, a confusa dança das cadeiras no primeiro escalão estadual visou apenas garantir um abrigo para o ex-governador Jaques Wagner, que com isso livra-se momentaneamente dos juízes de primeira instância.

Fonte: http://www.politicalivre.com.br/

sábado, 21 de janeiro de 2017

Jaques Wagner obstrui a justiça e ganha foro privilegiado


Segundo a Folha de S. Paulo, Jacques Wagner, ex-governador e ex-ministro de Lula e Dilma, foi nomeado neste sábado ao cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico pelo governador Rui Costa, da Bahia. O petista ganha, portanto, foro privilegiado.

"O inquérito a que ele respondia na Lava Jato, nas mãos de Sérgio Moro, em Curitiba, será encaminhado ao Tribunal Federal Regional da 1ª Região, em Brasília".

É mais um caso claro de obstrução de justiça.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Há indícios de que mataram o relator da Lava Jato no STF



COMPLÔ OCULTO? MAS NEM TANTO, BASTA PENSAR UM POUQUINHO...

MATARAM o relator da Lava Jato Teori Zavascki! Os autores desse crime (ou um único AUTOR INTELECTUAL) foram os mesmos que mataram Celso Daniel de Santo André e que também mataram o Toninho do PT de Campinas, e que mataram Luiz Eduardo Malheiro, ex -residente e mais outros três dirigentes do Bancoop em Sao Paulo, e que mataram o advogado Leandro Balconi em Guarulhos, e que mataram Eduardo Campos e os tripulantes do jatinho que "explodiu no ar" sempre ele por trás de todos estes e muito outros crimes mais, no futuro ficaremos assustados com esse personagem e o seu poder destrutivo...

GRUPO OLAVO DE CARVALHO.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Papa aceita renúncia de Arcebispo de Aracaju e Coadjutor assume o governo pastoral

Dom José Palmeira Lessa - Dom João José Costa

Aracaju, 18 Jan. 17 / 12 (ACI)
 - O Papa Francisco aceitou o pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de Aracaju (SE) e de Dom José Palmeira Lessa, por limite de idade, conforme o cânon 401§ 1 do Código de Direito Canônico. Com isso, o Pontífice nomeou como Arcebispo o então Coadjutor, Dom João José Costa, O.Carm.

Dom Lessa completa 75 anos neste dia 18 de janeiro. Foi ordenado bispo em 1982, tendo atuado como Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Bispo de Propriá (SE), Coadjutor e Arcebispo de Aracaju.

O novo Arcebispo de Aracaju, Dom João José Costa nasceu em 24 de junho de 1958, em Lagarto (SE). Em 2 de janeiro de 1986, fez sua profissão religiosa na Ordem do Carmo. Foi nomeado Bispo da Diocese de Iguatu (CE) em 7 de janeiro de 2009, tendo por lema “Servo por amor”.

Dom João José foi conselheiro da Província Carmelita, formador nas etapas de Postulantado e Filosofia na Província, trabalhou na Pastoral Carcerária, prestou assistência espiritual na Fazenda Esperança, em Lagarto (SE). Quando foi nomeado Bispo, era prior do Convento do Carmo de São Cristóvão (SE).

Atualmente o Prelado é também presidente da Cáritas Brasileira no período de 2016 a 2019.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

‘NÃO ESTAMOS TÃO LIVRES’ DE REBELIÕES NA BAHIA, DIZ COORDENADOR DA PASTORAL CARCERÁRIA

Foto: Divulgação / Polícia Civil
Não estamos tão livres’ de rebeliões na Bahia, diz coordenador da Pastoral Carcerária

Na contramão das rebeliões mortíferas que ebulem por presídios em várias regiões do país e culminaram na morte de 142 pessoas, a situação no sistema carcerário baiano é ‘tranquila’, na avaliação do secretário estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Nestor Duarte (veja aqui).

Entretanto, para o coordenador estadual da Pastoral Carcerária, Francisco Franco, o cenário está longe da calmaria pregada pelo titular da Seap. Na avaliação dele, que dirige uma das maiores organizações civis com atuação nos presídios do país, a Bahia pode estar próxima de assistir a um massacre como o registrado em outras unidades penais brasileiras. “A situação aqui não se discerne muito do que acontece do Brasil. Não podemos concordar com o que o secretário disse, mas também não podemos aterrorizar. Entretanto, todos os presídios estão superlotados.

Talvez não tenhamos as mesmas facções, mas não estaríamos tão livres”, afirmou Franco, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o dirigente da entidade, as situações mais graves são registradas nos presídios de Itabuna, Eunápolis e Feira de Santana – este conjunto penal registrou uma rebelião que deixou nove pessoas mortas em 2015. O coordenador, no entanto, não coloca os problemas vividos pelo sistema penal baiano apenas na conta da Seap.

Para ele, o Judiciário tem maior parcela de culpa na crise, principalmente por adotar métodos que, na sua opinião, não são efetivos na recuperação dos presos. “Esse sistema encarcera todo mundo e há morosidade muito grande no julgamento dos processos. Há falta de aplicabilidade de outros métodos punitivos, como a Justiça Restaurativa, outras penas restaurativas, uso de tornozeleira eletrônica, que para o pobre nunca se vê, mas é usada para políticos presos”, criticou. Franco elencou também a alta quantidade de presos provisórios – a Bahia é o terceiro estado com maior número de encarcerados nesta situação: 62,84%, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – como fator para a situação delicada no sistema penal baiano.

“São mais de 60% de presos sem Justiça. Presos que possuem uma condenação tácita, passam dois anos, três anos como presos provisórios, sem condenação. São colocadas em módulos misturados, de pessoas que respondem processos longos e precisam obedecer aos que já estão lá por questão de sobrevivência”, disse. O coordenador da Pastoral Carcerária minimizou também a efetividade da terceirização de unidades prisionais baianas. Para ele, o regime de cogestão “não fortalece” o combate ao crime. O estado possui, atualmente, sete unidades prisionais administradas parcialmente pela iniciativa privada (clique aqui e entenda).

Assim como no resto da Bahia, onde há superpopulação carcerária, estes presídios possuem 3.721 vagas ocupadas por 4.136 detentos, um déficit de aproximadamente 10%. Em todo o estado, são 16.005 pessoas presas atualmente para uma quantidade de vagas de 12.964, o que aponta déficit de 3.041 vagas.

Para agravar a situação de uma unidade da federação com sistema deficitário como este, a Bahia também não possui fundo penitenciário (relembre). Por isso, só vai poder receber R$ 44 milhões em recursos do governo federal quando o governador Rui Costa enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um projeto para criação do Funpen. O montante, disponibilizado para construção de penitenciárias e modernização do sistema prisional, só deve chegar aos cofres baianos entre fevereiro e março, segundo a Seap.

Enquanto o secretário Nestor Duarte fala em “tranquilidade”, 47 presos fugiram de delegacias e presídios nas últimas 72 horas no estado. A última fuga foi registrada na noite deste domingo (15), em Jequié (leia aqui).

domingo, 15 de janeiro de 2017

Por que não sou feminista? Jovem surpreende as redes com resposta clara

Brittany. Foto: Captura Youtube

WASHINGTON DC, 12 Jan. 17  (ACI).- “Esta ideologia é completamente tóxica. São mentiras”. Assim Brittany, uma jovem blogueira que vive na Califórnia (Estados Unidos), descreve o feminismo em um vídeo que viralizou nas redes sociais, intitulado “Por que não sou feminista?”.

Em seu vídeo, legendado ao espanhol pelo canal do YouTube ‘La Contra TV’, a jovem norte-americana assegura que sua primeira razão para não ser feminista “seria que me nego a ser uma vítima e o feminismo é uma forma moderna de vitimismo”.

Ironicamente, Brittany se define como “membro feminino do patriarcado” e “pró-senso comum”.

“Basicamente, as feministas pensam que as mulheres são oprimidas, mas não há nenhum patriarcado invisível que nos mantém submetidas, nem os homens têm reuniões supersecretas para conspirar contra nós”.

Para Brittany, “se de verdade houvesse um patriarcado, estaria sendo fatal”.

A jovem critica também que “há um montão de feministas que dizem que as mulheres são fortes, independentes, que somos o máximo, e também poderosas e tão incríveis quanto os homens. Mas, ao mesmo tempo, querem que nos proteja de qualquer tipo de crítica, qualquer tipo de insulto que elas acreditem que seja inapropriado”.

As feministas, assinala, “dizem que querem fazer ouvir a voz das mulheres, mas a única coisa que querem fazer ouvir é uma determinada ideologia de esquerda feminista”.

“Se você é uma mulher de ideias conservadoras, vão querer que você feche a boca maldita. Não lhes importa a sua opinião, não lhes importa a sua voz, não lhes importa a opinião das mulheres de verdade, somente lhes importa a voz de certas mulheres, mulheres normalmente de esquerda”.

A “explosão” das delações que mostrarão ao Brasil o “verdadeiro” Lula


Posted on 14 de janeiro de 2017 by CristalVox
EDUARDO CUNHA (NAVIOS SONDA): O ex-deputado Eduardo Cunha pode detalhar o que fez com os US$ 5 milhões que ganhou na compra de navios-sonda pela Petrobras; 

LÉO PINHEIRO (TRÍPLEX NO GUARUJÁ): Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, pode contar como foi o negócio que fez com Lula no caso do triplex do Guarujá; 

OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO (O RECALL DA ANDRADE): O ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, pode explicar como foram as propinas de obras no Rodoanel; 

ANTONIO PALOCCI (O CAIXA): O ex-ministro Antonio Palocci pode falar sobre a contabilidade do dinheiro que recebia da Odebrecht e repassava para o PT e especialmente para Lula. Conteúdo Isto É, assinado pelo jornalista Aguirre Talento.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já está se preparando para receber uma nova leva de delações premiadas. O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o ex-ministro Antonio Palocci, e o ex-deputado Eduardo Cunha devem fazer delações e apavoram o ex-presidente Lula, que já é réu em cinco ações penais. Léo Pinheiro deve dar mais detalhes de como financiou bens privados de Lula, como o triplex do Guarujá. Já o ex-ministro Palocci deve contar sobre como ajudou a transferir para o ex-presidente dinheiro de propina que lhe foi repassado pela Odebrecht.

O ex-deputado Eduardo Cunha também assusta Lula, porque foi durante o governo petista que ele atuou em negócios com a Petrobras que lhe renderam milhões de reais em propinas, como na compra na Coréia de navios-sondas da Samsung. Nesses negócios, em 2008, Cunha ganhou mais de US$ 5 milhões em propinas, que acabaram depositadas na Suíça. Mas Cunha pode encrencar também seus amigos do PMDB, sobretudo ministros do governo Michel Temer, como o Moreira Franco (da secretaria de privatizações) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

Além dessas explosivas delações, há também o recall que a delação dos 77 executivos da Odebrecht deve provocar. Juízes da equipe do ministro do STF, Teori Zawascki, que analisam os depoimentos de executivos da Odebrecht, constataram que será necessário que alguns delatores de outras empreiteiras, como da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, voltem a prestar novos depoimentos, para esclarecer fatos que vieram à público agora. Houve executivo que mentiu ou omitiu coisas agora reveladas pela Odebrecht.

Com a assinatura do acordo de delação premiada da Odebrecht e sua provável homologação pelo STF após a volta do recesso do Judiciário, os investigadores da Lava Jato vão se deparar com uma demanda reprimida de antigas e novas delações. No primeiro caso, delatores que não revelaram tudo que sabiam vão ter que prestar novos esclarecimentos sobre fatos omitidos em seus depoimentos e que podem lhe render problemas perante a Justiça. Em tese, essa omissão poderia significar o rompimento da delação, provocando a perda dos benefícios do acordo. Além desses, novos colaboradores em negociação com o Ministério Público Federal devem ajudar a desvendar as peças do quebra-cabeças de corrupção sistêmica que se apossou da Petrobras e outros órgãos públicos durante a gestão petista.

A expectativa dentro da Lava Jato é que executivos de duas empreiteiras, a Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, façam os chamados “recall” em suas delações, porque os investigadores descobriram indícios de crimes que seus executivos não haviam contado anteriormente. Isso aconteceu principalmente por meio de novas delações premiadas. No caso da Andrade, o ex-presidente da empresa, Otávio Marques de Azevedo, deve prestar novo depoimento. Os procuradores querem saber detalhes de irregularidades em obras da gestão tucana de Minas Gerais, enquanto a Camargo deve contar fatos relacionados à construção do Rodoanel em São Paulo. Esses depoimentos ainda estão sob negociação com os procuradores, que querem uma justificativa factível para a omissão desses fatos, para definir se romperão os acordos ou se podem mantê-los.

Também o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que foi preso pela Lava Jato em novembro de 2015 e pouco tempo depois assinou uma delação, deve ser colocado contra a parede para esclarecer fatos que não revelou. Isso porque a delação da Odebrecht trouxe a público relatos de pagamentos de propina a Delcídio em troca da obtenção de sua ajuda na aprovação de medidas no Congresso Nacional que eram de interesse da empreiteira. Nada disso havia sido contado por Delcídio em sua delação, o que pode complicar a sua situação, já que o ex-senador só deixou a prisão depois de ter assinado o acordo. Hoje, ele vive uma espécie de retiro em sua fazenda, no interior do Mato Grosso do Sul.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Lula sente na pele o peso da hostilização num evento de militantes de esquerda


Tudo estava preparado para que Lula fosse festejado, mas algo não deu certo e no 33.º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em Brasília, nesta quinta-feira (12) um grupo de militantes da Central Sindical e Popular-Conlutas (CSP), hostilizou o ex-presidente.

Aos gritos de ‘Fora Temer, fora todos’ e ‘Lula não nos representa’, o grupo virou as costas quando Lula começou a falar.

A situação que se apresentou foi totalmente inesperada. Lula achincalhado num ambiente absolutamente ‘familiar’, onde, em tese, só deveria ter militantes pró o ex-presidente.

A conclusão é de que o Lula já não é unanimidade nem entre os mais ardorosos petistas.

Lula ficou visivelmente abatido diante do ocorrido.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Com sérios problemas judiciais, Renan pede a Temer o comando da Polícia Federal

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
O presidente do Senado, Renan Calheiros, busca formas para não perder regalias do governo e ser 'superior hierárquico' da Polícia Federal.  

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está mostrando que não ficará satisfeito com a perca de poder, pois em fevereiro ele já será substituído de seu cargo. Agora, ele está pressionando o presidente da República, Michel Temer, a nomeá-lo ministro de algum seguimento.

Ao perder o poder do Senado, #Renan Calheiros ficaria impossibilitado em usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mas caso consiga uma posição de ministro, os jatos e aviões federais continuarão a obedecer as ordens de Renan. Os peemedebistas demonstram que não querem que Renan fique como líder da bancada no Senado Federal.

Informações apontam que o interesse de Renan é se tornar ministro da Justiça, pois, com isso, ele iria comandar toda a Polícia Federal. Michel Temer também foi pressionado com mais um pedido: Renan não quer ocupar ministérios de pouca irrelevância, nada de "segunda classe", seu interesse é ser um ministro de "primeira linha" no governo federal.

Se o presidente Michel Temer acolher os pedidos de Calheiros, a Polícia Federal que investiga cerca de 12 inquéritos contra o presidente do Senado, ficará sob "escolta" de Renan. Michel Temer também poderá ser alvo de protesto no Congresso Nacional.

Eleições da Câmara dos Deputados

Além de se preocupar com um novo cargo para ministro do governo, Renan também está ajudando na reeleição de Rodrigo Maia (DEM) na Câmara dos Deputados. Neste último fim de semana, Renan recebeu Maia e deputados para um almoço, na qual aproveitou para homenagear o trabalho do presidente da Câmara.

Maia também busca apoio em partidos de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Essa atitude fez com que internautas dissessem nas redes sociais que Rodrigo Maia estaria buscando um pacto "com o diabo". O deputado Pauderney Avelino, do Democratas, respondeu internautas dizendo que o DEM é um partido que todos podem confiar e devem ficar calmos, pois o partido não iria mudar a posição política e trabalhar de forma esquerdista.

Renan Calheiros quer assumir o Ministério da Justiça e acabar com a Lava Jato

Renan Calheiros não quer nem ouvir falar em distância do poder a partir do dia 1º de fevereiro, quando será substituído na presidência do Senado. Sem o cargo e a prerrogativa de usar aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), Renan não quer encarar cidadãos indignados em voos de carreira. Senadores do PMDB não o querem líder da bancada, e ele pressiona o presidente Michel Temer a nomeá-lo ministro, com direito a usar jatinhos oficiais para se deslocar. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Segundo o jornalista, Renan estaria de olho no desgaste do atual Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e sinalizou ao Palácio do Planalto que adoraria voltar a ser ministro da pasta.

Caso consiga o cargo de ministro da Justiça, Renan será superior hierárquico da Polícia Federal, que o investiga em 12 inquéritos, além de claro, da Operação Lava Jato.

sábado, 7 de janeiro de 2017

32 milhões de internautas seguem o Papa Francisco no Twitter

Por Miguel Pérez Pichel

VATICANO, 07 Jan. 17 (ACI).- Já são mais de 32 milhões de pessoas que seguem o Papa Francisco através da sua conta de Twitter, @Pontifex, que completou 4 anos no dia 12 de dezembro.

Estes 32 milhões são o total dos seguidores das contas do Santo Padre em diferentes idiomas. Neste sentido, a conta do Santo Padre com mais seguidores é a do idioma espanhol (@Pontifex_es), com 12,5 milhões de usuários, ou seja, quatro de cada dez seguidores do total.

As seguintes contas do Santo Padre mais populares são em inglês, com 10,2 milhões de usuários, e italiano com 4,1 milhões de seguidores. A conta do Papa em português (@Pontifex_pt) possui 2,45 milhões de seguidores. Como curiosidade, cabe assinalar que a conta em latim tem 738.000 seguidores.

A atividade do Papa Francisco na rede social dos 140 caracteres é feita através de 9 contas em nove idiomas distintos: espanhol, inglês, italiano, francês, português, alemão, polonês, árabe e latim.

A conta do Papa @Pontifex foi inaugurada em dezembro de 2012, durante o pontificado de Bento XVI. Em outubro de 2013, menos de um ano depois, já tinha 10 milhões de seguidores.

Pouco depois da sua eleição como Pontífice, o Papa Francisco assumiu o perfil do seu predecessor e lhe deu um novo impulso. Seu primeiro tuíte depois de sua eleição foi: “Queridos amigos, agradeço-lhes de coração e lhes peço que continuem a rezar por mim”.